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Carrefour (CRFB3) emitirá R$ 750 milhões em debêntures

Carrefour (CRFB3): vendas brutas consolidadas sobem 41,4% no 3T22

Carrefour (CRFB3). Foto: divulgação

O Carrefour (CRFB3) fará sua quinta emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, em até três séries, totalizando R$ 750 milhões.

A medida foi aprovada pelo Conselho de Administração do Carrefour, conforme comunicado em fato relevante nesta segunda (8).

Conforme o documento, a emissão de debêntures do Carrefour poderá ser aumentada em até 25%, ou 187.500 debêntures, caso haja exercício da opção de lote adicional no âmbito da emissão dos CRA (certificados de recebíveis do agronegócio).

Os recursos levantados com a emissão servirão para que a companhia compre produtos agropecuários in natura, de parcerias comerciais já fechadas com produtores rorais.

A emissão não será objeto de registro pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) ou pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais (Anbima).

Isso, levando em consideração que as debêntures emitidas serão colocadas de forma privada, sem a intermediação de instituições integrantes do sistema de distribuição de valores mobiliários.

Resultado do Carrefour no 1T23

O Carrefour reportou prejuízo líquido ajustado ao controlador de R$ 375 milhões no primeiro trimestre de 2023 (1T23).

Com isso, reverteu a cifra positiva em R$ 421 milhões apresentada um ano antes. Trata-se do primeiro prejuízo registrado pela companhia desde o IPO, em 2017.

Já o Ebitda do Carrefour caiu 16,8% em relação a igual intervalo de 2022, para R$ 1,038 bilhão. Excluindo o Grupo BIG, a cifra ficou em R$ 1,254 bilhão, avanço anual de 0,6%.

A margem Ebitda ajustada no 1T23 foi de 4,3%, diminuição de 2,3 pontos porcentuais que reflete o impacto da integração do Grupo BIG, as despesas de conversão e o ramp-up de vendas das lojas convertidas.

As vendas líquidas do Carrefour no 1T23 somaram R$ 24,385 bilhões, o que significou um avanço de 29,4% ante o mesmo período do ano passado, enquanto as vendas brutas atingiram R$ 27,1 bilhões, 30,7% acima.

O resultado é fruto da combinação do crescimento LfL (vendas mesmas lojas) de 5,7% no Atacadão (6,5% com impacto de calendário), 5,7% de crescimento LfL ex-gasolina no Carrefour Varejo (6,3% com impacto calendário), expansão orgânica em Cash and Carry (+3,9%) e integração do Grupo BIG, que representou 17,3% do crescimento total (incluindo efeito de conversão).

Já o GMV chegou a R$ 1,6 bilhão, crescimento de 43% na mesma base comparativa. O resultado foi impulsionado tanto pela categoria alimentar – destaque para o desempenho do Carrefour 1P com crescimento anual de 83% – quanto pela categoria de não alimentar, que cresceu em 24%, segundo a companhia.

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