O conselho de administração da multinacional Nissan anunciou na manhã desta quinta-feira, 22 de novembro, o afastamento de Carlos Ghosn da presidência do conselho do grupo.
Carlos Ghosn havia sido preso na última segunda-feira (19), no Japão, acusado de fraude fiscal. Além de Ghosn, Greg Kelly, envolvido no caso, também foi afastado.
Ainda não foi tomada uma decisão de como fica o executivo na Aliança Renault-Nissan-Mistsubishi, negócio no qual ele preside.
Todavia, a tendência é que, inicialmente, ele continue na presidência da Renault, sendo substituído interinamente por Thierry Bolloré.
Ação tomada a pedido do governo francês, que detém 15% da Renault.
Segundo a promotoria japonesa, Ghosn é acusado de não declarar R$ 167,4 milhões de seu salário quanto era presidente da Nissan, entre os anos 2010 e 2015.
Anteriormente, Carlos Ghosn era visto como um dos empresários mais respeitados do Japão.