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Carlos Ghosn deve permanecer preso no Japão pelo menos até março

Nissan

Tribunal estende prisão de Ghosn até o dia 22 de abril

O ex-presidente da Nissan, Carlos Ghosn, deve continuar preso no Japão pelo menos até março. O Tribunal Distrital de Tóquio confirmou nesta quinta (17) a decisão anterior de negar liberdade ao executivo.

O Tribunal do Japão rejeitou, portanto, recurso apresentado pela defesa de Carlos Ghosn para libertá-lo. Ela havia sido dada na última terça (15).

O período adicional em que o ex-presidente da Nissan permanecerá preso é referente a uma lei do Japão. No país, se um pedido de liberdade sob fiança é rejeitado, o acusado deve continuar preso por no mínimo dois meses após a decisão. Para Ghosn, o prazo vai até 10 de março.

O Tribunal poderá reavaliar a situação do executivo a cada mês depois desse período. Sua defesa pode até tentar novos pedidos de libertação do cliente. Mas é comum que advogados no Japão esperem por um fato novo para apresentar outras solicitações de soltura com pagamento de fiança.

O advogado de Ghosn, Motonari Otsuru, afirmou nesta quinta que vai recorrer da decisão na Suprema Corte.

Saiba mais: Defesa de Carlos Ghosn, ex-presidente da Nissan, recorre da decisão de juiz

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Renault

Na última quarta-feira (16), o governo francês convocou um conselho de administração da montadora para selecionar um sucessor para Carlos Ghosn. O governo francês é o primeiro acionista da Renault.

Ghosn perderá seu último cargo de executivo em montadoras, com a provável saída da Renault.

A Nissan e a Mitsubishi já o retiraram do posto de presidente de seus conselhos administrativos após a prisão em novembro. As três empresas têm uma aliança da qual o executivo era líder.

As acusações contra Carlos Ghosn

Confira abaixo as acusações que o executivo encara:

O ex-diretor da Nissan, Greg Kelly, que enfrentava acusações mais leves que Carlos Ghosn, teve o pedido de liberdade sob fiança aceito em 25 de dezembro.

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