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Canal de Suez: Após navio desencalhar, navegação é retomada

Canal de Suez

Imagem do Canal de Suez no Marine Traffic após o encalhe

O tráfego de navios do Canal de Suez foi liberado nesta segunda-feira (29), às 14h de Brasília, pela agência de governo do Egito que gerencia o Canal de Suez (SCA).

Após o meganavio Ever Given bloquear a passagem no Canal de Suez durante seis dias, mais de 400 navios tiveram que aguardar para atravessar o canal, que é a principal ligação marítima entre a Ásia e a Europa.

De acordo com o presidente da SGA, Osama Rabie, serão necessários três dias e meio para que todos os navios na fila de espera consigam atravessar o canal após a sua liberação.

Contudo, para a maior empresa de transporte de contêineres do mundo, a Maersk, o prazo pode ser ainda maior.

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“Avaliando o acúmulo atual de navios, pode levar seis dias ou mais para que toda a fila passe”, informou a empresa que possui três embarcações “presas” no canal e 29 aguardando para entrar.

Além disso, de acordo com o BBC, algumas empresas especializadas em comércio marítimo projetam que as perdas econômicas direta ou indiretamente em função do encalhe passam de R$ 300 bilhões.

Com 400 metros de comprimento e 220 mil toneladas, o navio de banheira panamenha e operado pela empresa Evergreen foi encaminhado para uma área de espera no canal, onde vai passar por inspeção.

Canal de Suez transportou 10% do petróleo comercializado no mundo em 2018

O fluxo do petróleo através do Canal de Suez em 2018 foi responsável por cerca de 10% de todo o volume da commodity negociado no mundo. Segundo a Administração de Informação de Energia dos EUA, 8% de todo o gás natural liquefeito também passou por ali.

Em 2020, cerca de 19 mil navios atravessaram o Canal de Suez, de acordo com a autoridade responsável pela infraestrutura, a SCA. Além de importante para o fluxo do petróleo, o canal é uma importante fonte de renda para o Egito, que recebeu, apenas em 2020, US$ 5,6 bilhões em taxas oriundas dele.

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