Camil (CAML3) compra empresa no Equador e mira expansão do mercado de arroz
A Camil Alimentos (CAML3) comprou uma nova empresa no Equador, a Agroindustrias Dajahu, visando ampliar suas operações no mercado de processamento de arroz.
Além disso, a Camil também comprou a Ronaljavhus, uma companhia de transportes. Ambas as aquisições foram comunicadas por meio de fato relevantes arquivado na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta terça (27).
No total, o montante das duas aquisições foi de US$ 36,5 milhões (R$ 189 milhões), com conclusão do negócio prevista para setembro.
“Os ativos adquiridos operam no Equador como um dos líderes em marca de arroz, com marketshare significativo e elevado potencial de crescimento. A operação está alinhada com a estratégia da companhia e representa um importante passo para a expansão da Camil na América Latina em novas geografias”, diz o fato relevante da Camil.
Dajahu tem diversas marcas
Atualmente a Dajahu possui as marcas Rico Arroz, Arroz Osito, Bueno e Onix Macareño, sendo que, com todos os selos, há 20% de participação no mercado de arroz envelhecido do Equador e 7% no consumo total do cereal no país.
Dos selos, somente o Bueno é econômico, ao passo que os três demais são marcas premium.
Sobre o mercado do Equador, a Camil destaca que na última década os governantes realizaram investimentos em “projetos rodoviários, marítimos e aeroportuários”, o que facilita a operacionalização no país com ambas as compras feitas.
O capital da companhia atualmente é 100% equatoriano, e os dados divulgados pela companhia demonstram uma receita líquida de R$ 267,9 milhões ante um Ebitda de R$ 21,3 milhões. Ainda no acumulado de 2020, foram R$ 10 milhões de lucro para a companhia equatoriana.
Enquanto isso, o balanço anual da Camil demonstra lucro de R$ 462,7 milhões e Ebitda de R$ 787 milhões no anualizado.
Se somados os dados de ambas, o lucro da Camil se aproxima ainda mais da marca de meio bilhão ao ano.
Cotação de Camil
Segundo os dados do último pregão, desta terça (27), a Camil apresentava preço de R$ 9,02, com queda de 1,64% no intradia. No acumulado anual, a companhia já teve desvalorização de pouco mais de 23%.