Camil (CAML3) conclui a compra da marca Seleto, de comercialização de cafés

Após a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a Camil (CAML3) concluiu a compra da marca Seleto (JDE), de comercialização de cafés. Os valores da transação não foram divulgados no comunicado divulgado na noite da última segunda-feira (25).

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Segundo a empresa, a operação está alinhada com a estratégia da Camil de diversificação de categoria. Em setembro, a companhia anunciou a compra da marca Seleto e, em outubro, a Superintendência do Cade aprovou sem restrições a aquisição.

De acordo com parecer divulgado pelo Cade, o negócio prevê a aquisição pela Camil “de ativos intangíveis da JDE referentes às marcas registradas no Instituto Nacional da Propriedade Intelectual (INPI) e/ou no exterior, bem como nomes de domínio incorporando o termo “Seleto” ou variações destes direitos autorais relativos a determinados jingles que fazem referência às Marcas Seleto”.

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Por sua vez, ao anunciar a compra, a Camil disse que “essa aquisição consiste em um passo importante para o ingresso da Camil Alimentos no mercado de café, vindo de encontro aos seus objetivos estratégicos de aquisições de marcas e ativos no setor de consumo na América do Sul“.

Em agosto, a companhia havia anunciado sua intenção de atuar no ramo cafeeiro. Luciano Quartiero, presidente da Camil, já disse ao jornal O Globo que a empresa está interessada também em ampliar sua atuação na cadeia do trigo e poderá fazer aquisições em outros subsetores da área, como farinhas e biscoitos.

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Aquisições e expansão da Camil

Atualmente, a Camil Alimentos atua nas áreas de grãos, pescados (com a marca Coqueiro), e açúcar (é dona das marcas União, Barra, Neve e Duçula).

Recentemente, no início de agosto, a empresa comprou a mineira Santa Amália, por R$ 260 milhões, e ingressou no mercado de massas. Junto a compra, a Camil assumiu o endividamento da mineira de R$ 150 milhões.

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A Santa Amália é uma empresa tradicional do segmento. É líder no Estado de Minas Gerais (MG), com marcas de destaque na categoria de massas e, segundo a Camil, “com um portfólio completo de marcas premium e de ocupação na categoria.”

No final de julho, a companhia anunciou a compra de um empresa no Equador, a Agroindustrias Dajahu. A brasileira visa ampliar suas operações no mercado de processamento de arroz com essa aquisição.

Em seguida, veio a compra da Ronaljavhus, uma companhia de transportes também do Equador. A comunicação das compras foram feitas no mesmo dia, em fato relevante à CVM.

Última cotação

Na sessão de ontem, as ações da Camil encerraram o pregão em alta de 1,54%, negociadas a R$ 9,90 na B3.

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Poliana Santos

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