Petrobras (PETR4) informa anulação de sentença parcial de arbitragem
A 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro anulou nesta terça-feira a sentença parcial da arbitragem instaurada pela Fundação Petrobras de Seguridade Pessoal (Petros) e pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) contra a Petrobras (PETR4), segundo comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) pela estatal.
Os fundos de pensão instalaram o processo contra a companhia em 2017, quando a estatal admitiu que alguns dos seus administradores tinham omitido e adulterado informações aos acionistas.
Previ e Petros querem ser indenizados pela petrolífera por conta das perdas que tiveram pela desvalorização das ações da Petrobras a partir do momento que vieram à tona informações sobre fraudes em relatórios divulgados pela estatal ao mercado e sobre casos de corrupção.
Entre 2014, ano em que se inicia a operação Lava Jato, e 2016, as ações da Petrobras chegaram a desvalorizar mais de 60%.
Em 2018, a Petrobras fechou acordo de US$ 3,8 bilhões para encerrar uma ação coletiva de acionistas estrangeiros que se sentiram lesados pelos atos de corrupção da companhia e pela alteração nos registros contábeis no intervalo de 2003 a 2012.
Em anúncio ao mercado, a estatal informou que “continuará a se defender vigorosamente, em respeito a seus acionistas, em todas as arbitragens de que é parte”. A ação judicial tramita em segredo de justiça.
Há pouco, por volta de 11h10, as ações preferenciais da Petrobras estavam em queda de 1,95%, a R$ 22,63. Ao mesmo tempo, o índice Ibovespa caía 0,22%.
Petrobras vendeu participação no campo de Baúna
A informou ao mercado no último dia 6 ter finalizado a venda da totalidade de sua participação no campo de Baúna, localizado em águas rasas na Bacia de Santos, para a Karoon Petróleo & Gás Ltda (Karoon). A operação foi concluída com o pagamento de US$ 150 milhões (cerca de R$ 804,72 milhões) para a petrolífera.
De acordo com a empresa, o valor recebido no fechamento se soma ao montante de US$ 49,9 milhões pagos a Petrobras na data de assinatura, em julho de 2019.