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Câmara aprova MP que prorroga regras de reembolso de passagens aéreas

Preço das passagens aéreas sobe às alturas - o maior valor em dez anos - Foto: Pixabay

Companhias aéreas do Ibovespa reportam alta na demanda por voos - Foto: Pixabay

O texto-base da Medida Provisória (MP) que adia, até 31 de dezembro, o término das regras de remarcação e restituição de passagens aéreas de voos que foram cancelados em meio a pandemia, foi aprovado nesta quarta-feira (26) pela Câmara dos Deputados.

Inicialmente, o  prazo das regras para reembolso e remarcação de passagens aéreas estava prevista para encerrar em 31 de dezembro do ano passado, no entanto, a MP prorrogou a data final para outubro de 2021. Com o texto-base, o prazo final pode ser estendido para 31 de dezembro desse ano.

Além disso, a Associação Internacional de Transportes Aéreos (Iata, na sigla em inglês) divulgou hoje sua previsão de que em 2021, o número global de passageiros de aviões deve recuperar 52% dos níveis pré-pandemia.

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Para o próximo ano, a expectativa da entidade é que a proporção chegue a 88%. Já em 2023, a quantidade deve superar os índices anteriores à crise sanitária, chegando a 105% ante 2019.

Número global de passageiros de aéreas deverá crescer para 5,6 bi em 2030.

Ainda de acordo com as projeções da Iata, o número global de passageiros deverá crescer para 5,6 bilhões em 2030. “Isso seria 7% abaixo da previsão pré-covid-19 e uma perda estimada de 2 a 3 anos de crescimento devido à pandemia”, destaca a associação.

Após 2030, as viagens aéreas deverão desacelerar, devido a dados demográficos mais fracos e a uma suposição de base de liberalização limitada do mercado, dando um crescimento médio anual de 3,2% entre 2019 e 2039, prevê a entidade. Antes da pandemia, a previsão de crescimento da Iata para este período era de 3,8%.

A recuperação no número de passageiros de companhia aéreas é um pouco mais forte do que a retomada na demanda medida em receita de passageiros por quilômetro (RPKs), que deve crescer em uma média anual de 3% entre 2019 e 2039. Isso se deve à força esperada dos mercados domésticos, como China com grande número de passageiros e distâncias mais curtas, segundo a associação.

Com informações do Estadão Conteúdo

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