O procurador-geral do estado da Califórnia, nos Estados Unidos, Xavier Becerra, protocolou nesta segunda-feira (27) a abertura de uma investigação sobre a tratamento de funcionários da Amazon (NASDAQ: AMZN) durante a pandemia.
O escritório do procurador-geral, o Departamento de Saúde Pública de São Francisco (SFDPH, na sigla em inglês) e a Divisão de Segurança e Saúde Ocupacional da Califórnia (Cal/OSHA) abriram investigações sobre as práticas da Amazon, escreveu o juiz Ethan Schulman, do Tribunal Superior de São Francisco.
Nesse sentido, a ação acontece em um processo pelo qual se alega que a companhia de e-commerce colocou os funcionários em “risco desnecessário” ao compartilhar equipamentos, tais como roupas de proteção para ambientes de baixas temperaturas.
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O processo foi movido por, Chiyomi Brent, um trabalhador da empresa descrito como selecionador na Amazon San Francisco Fulfillment Center.
O magistrado se recusou a emitir uma liminar para paralisar as operações no centro de distribuição da Amazon até que sejam adotadas mais precauções. Schulman argumentou que Brent não conseguiu provar que houve dano imediato e que três órgãos do governo que investigavam a empresa eram mais adequados para lidar com as preocupações.
Amazon sofre pressão por condições de trabalho
A maior varejista online do mundo vem enfrentando críticas, ultimamente, pelas condições de trabalho em seus centros de distribuição em meio à pandemia.
Não obstante, mesmo antes da crise do novo coronavírus, a gigante da tecnologia já vinha sofrendo pressões e, em abril, foi acusada de demitir três críticos de sua resposta à pandemia.
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A Amazon argumentou que tomou medidas de proteção para garantir a segurança de seus colaboradores, incluindo limpeza e desinfecção extensivas das instalações e equipamentos de São Francisco, exigindo máscaras e distanciamento social.