A Caixa Econômica Federal pretende vender as operações consideradas não estratégicas até junho.
A informação foi dada pelo presidente da Caixa, Pedro Guimarães. Além disso, é esperado que o banco realize quatro operações de abertura no mercado de capitais. “Estas aberturas serão históricas. Fiz 70 reuniões nos EUA e todos garantem que as operações já estão compradas”, disse.
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Guimarães acrescentou ainda que a primeira abertura será da Caixa Seguridade. A fala ocorreu no seminário “A Nova Economia Liberal”, organizado pelo Comitê de Cooperação Empresarial da Fundação Getulio Vargas (FGV).
De acordo com o presidente, o banco não precisa manter ações de uma empresa de commodities dentro de seu patrimônio líquido. “Vamos fazer a venda (dessas ações) no mercado de capitais”, afirmou.
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O executivo acrescentou ainda que o foco precisa ser “uma forte redução de custos”. Está prevista ainda a venda de patrimônios do banco, como imóveis e empreendimentos. A Caixa possui sete prédios na avenida Paulista, em São Paulo. Ele falou ainda dos créditos da ordem de R$ 8 bilhões no Porto Maravilha, no Rio de Janeiro. “Vamos ter a saída da Caixa de uma série de segmentos e o fortalecimento daqueles que são o coração do banco”, reiterou.
Guimarães ressaltou que a Caixa continua sendo um banco social. “É importante fazer o equilíbrio de políticas sociais, mas tem de ser banco. A gente fica triste quando vê a população captar dinheiro a juros altos e a CEF não ter foco em consignado”, disse.
IPO de ações de seguros
Na mesma palestra, Guimarães forneceu mais detalhes dos planos do banco estatal para este ano. A venda de ativos inclui a abertura de capital de alguns setores.
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A justificativa para a abertura de capitais é que a “Caixa não vai ficar em um segmento que não seja rentável aos brasileiros.”