Caixa mira venda da Alupar para seguir com desinvestimentos

A Caixa Econômica Federal deve seguir com a estratégia de desinvestimento de fundos governamentais, segundo o “Estadão”, nesta quinta-feira (4).

Após a IRB Brasil (IRBR3) e a Petrobras (PETR4), o alvo da Caixa é a empresa de transmissão de energia elétrica Alupar (ALUP11). O FI-FGTS, responsável por administrar os recursos dos trabalhadores brasileiros detém 12% da companhia.

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No entanto, a ação do banco deve ocorrer após o follow on da Petrobras, que terá a apresentação dos bancos assessores a partir de amanhã (5) e irá até o final de semana. A operação tem potencial de alcançar cerca de R$ 9 bilhões e por ser maior que a da Alupar, R$ 800 milhões, acontecerá primeiro.

Movimentação de capital

A meta da Caixa é movimentar R$ 15 bilhões em operações até junho. Junto às ofertas de Petrobras e Alupar, também está somado o IRB Brasil Re, feita em fevereiro que gerou R$ 2,5 bilhões aos cofres da instituição.

Saiba mais: Caixa prevê captar R$ 100 bi no mercado de capitais com 40 operações

Perguntado sobre a possibilidade da operação da Alupar emplacar, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, afirmou que as operações dependem do aval do comitê de investimentos do FI-FGTS.

R$ 100 bi no mercado de capitais

De acordo com o vice-presidente de finanças e controladoria da instituição, André Laloni, a Caixa prevê levantar R$ 100 bilhões no mercado de capitais com aproximadamente 40 operações.

“A expectativa é de gerar quase R$ 100 bilhões com essas operações“, declarou o executivo, sem dar detalhes a respeito do prazo para a realização dos negócios.

Segundo Laloni, subsidiárias da Caixa e fundos do governo sob administração do banco podem estar envolvidos. “Está tudo sob análise”.

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O leilão para concessão da Loteria Instantânea Exclusiva (Lotex) tem data marcada para o dia 26 de abril. É previsto que no segundo semestre deste ano o banco não tenha mais as divisões de cartões e seguridades.

A Caixa quer vender pelo menos quatro de seus ativos ainda em 2019. As áreas de gestão de recursos (assets) e outras lotéricas, por sua vez, devem entrar em negociação nos primeiros seis meses de 2020.

“A área de asset demora mais porque precisa de autorização para abrir a empresa. Todas as demais já estão abertas”, afirmou o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.

Renan Bandeira

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