Caixa adia programa de demissão voluntária devido ao saque do FGTS
A Caixa Econômica Federal decidiu adiar o Programa de Desligamento Voluntário (PDV) devido ao grande fluxo esperado pelas agências após a liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).
Dessa forma, dos 3,5 mil funcionários que aderiram ao programa, a Caixa solicitou o adiantamento de aproximadamente dois mil funcionários. Conforme a instituição pública, os saques do FGTS vão requerer uma demanda alta de funcionários ativos.
De acordo com o jornal “Estado de S.Paulo”, essa decisão gerou polêmica e transtornos. O jornal reitera que alguns funcionários estão buscando aconselhamento jurídico.
“Nunca vi tanto desrespeito com os empregados em 30 anos de empresa. O cancelamento do PDV chega a parecer piada de mau gosto. Como se a decisão de cada empregado que aderiu ao programa não tivesse sido pensada e repensada. Como se não tivéssemos projetos pessoais após a opção pelo desligamento”, disse uma funcionário do banco ao jornal.
Caixa prepara liberação do FGTS
A Caixa Econômica Federal já começou a preparar a operação de saques do FGTS. De acordo com o presidente da instituição pública, Pedro Guimarães, o saque do fundo dará uma acelerada no crescimento econômico.
“São 100 milhões de pessoas beneficiadas com o FGTS e 10 milhões do PIS, então, serão 110 milhões de pessoas. Obviamente, algumas são beneficiadas com o FGTS e o PIS, mas são mais de 100 milhões. A gente vai atender inclusive nos fins de semana”, informou o presidente.
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Conforme o banco, as prioridades da instituição no governo do presidente Jair Bolsonaro são:
- micro e pequena empresa;
- crédito imobiliário;
- crédito consignado;
- infraestrutura focada em saneamento;
- ações estruturantes;
“Esse será nosso foco. E na parte de patrocínio, vamos mudar de grande clube de futebol para projetos sociais. Fazer parcerias com o Instituto Guga Kuerten, Instituto Ayrton Senna e outros”, explicou o presidente da Caixa Econômica Federal.
