Caixa estuda reduzir novamente os juros do cheque especial
O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, disse, na noite da última quinta-feira (17), que os juros do cheque especial cobrados pela instituição estatal podem ser reduzidos novamente.
Ao lado do presidente Jair Bolsonaro, o presidente da Caixa afirmou que a atual taxa cobrada pelo banco está em 1,8% ao mês e que pode diminuir ainda mais. Bolsonaro disse que a taxa é quase “inacreditável”. Para ele, este patamar está próximo a de países “de primeiro mundo”.
Por vezes, Guimarães salienta que no início de 2019, antes de assumir a liderança do banco, a taxa mensal do cheque especial cobrada pela instituição estava na casa de 14%. Desde então foram realizados diversos cortes.
Além disso, durante a transmissão ao vivo nas redes sociais junto a Bolsonaro, Guimarães também disse que na próxima segunda-feira (21) 60 milhões de pessoas, contando com os nascidos em dezembro, receberão a antecipação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), no valor de R$ 1.045.
“Nesta segunda-feira, iremos completar 60 milhões pessoas recebendo o FGTS, a antecipação, num valor de R$ 37,8 bilhões”, afirmou.
Caixa e coronavoucher chegaram a 37,5 milhões de brasileiros “invisíveis”
O presidente da Caixa também destacou que, com o auxílio emergencial, conhecido como coronavoucher, pago para trabalhadores informais, autônomos e desempregados, em função dos impactos da pandemia do novo coronavírus (Covid-19), encontrou 37,5 milhões de brasileiros que eram “invisíveis e não estavam em nenhum programa social”.
Ele aproveitou para mencionar ainda que, antes da pandemia da cise, cerca de 33 milhões de pessoas não tinham conta em banco.
“Essas pessoas iam para um agiota e tomavam 20% ao mês (de juros)”, disse. Para o pagamento do auxílio, a Caixa Econômica precisou criar contas poupanças sociais digitais para viabilizar o pagamento do benefício. Segundo o Dataprev, 420 mil pessoas ainda estão na fila para receber os recursos.
Com informações do Estadão Conteúdo.