O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou nesta segunda-feira (11) que o banco irá voltar a reduzir os juros do cheque especial.
“Vamos anunciar em breve outra redução”, afirmou Guimarães sobre taxa do cheque especial, em apresentação virtual da comissão mista do Congresso Nacional para medidas de combate a crise causada pela epidemia do coronavírus (covid-19) no Brasil.
O presidente da Caixa também ressaltou, durante a reunião virtual, que os juros mensais do cheque especial cobrados pelo banco estatal estavam aproximadamente na casa dos 14% no início de 2019. Nesse sentido, a instituição realizou uma série de cortes que levou o piso para uma taxa de 2,9% ao mês, no final do mês de março.
O executivo ainda apresentou dados sobre as medidas adotadas pela Caixa para fazer o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600,00. Dessa forma, Guimarães salientou que o banco contratou mais 5 mil vigilantes e 1,5 mil recepcionistas, com o intuito de facilitar a operação durante a pandemia.
No início deste ano, entrou em vigor limite de juros do cheque especial estipulado pelo Banco Central (BC). A autoridade monetária estabeleceu o teto de 8% ao mês, equivalente a 151,8% ao ano. A limitação foi decidida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). A modalidade encerrou o mês de novembro do ano anterior em em 12,4% ao mês, ou 306,6% ao ano.
CMN limita juros do cheque especial
Segundo o BC, a decisão do CMN intenciona tornar a modalidade “menos agressiva e mais eficiente”, para corrigir as falhas do mercado. a autoridade monetária central ainda destacou que o controle de linhas emergenciais de crédito existe tanto em economias avançadas como em países de terceiro mundo ou emergentes.
Saiba mais: Entenda como funcionará o novo limite
Para compensar a queda dos juros, o CMN autorizou os banco a cobrança de uma tarifa para aqueles que têm limite do cheque especial acima de R$ 500,00 ao mês. Para o caso de a tarifa a 0,25% exceder R$ 500,00, o valor será descontado em juros do cheque especial.
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