Caixa: campanha para renegociar dívidas chega a R$ 100 mi em dois dias
A Caixa Econômica Federal informou que o programa de renegociação de dívidas alcançou R$ 100 milhões em 48 horas após o lançamento. A operação terá uma duração até agosto 2019, e os clientes do banco público podem apresentar seus pedidos nas agências ou pena internet.
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A campanha da Caixa Econômica Federal foi batizada de “Você no Azul”. A proposta, apresentada pelo presidente do banco, Pedro Guimarães, prevê a negociação de dívidas vencidas há mais de um ano e menos de quatro anos.
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Atualmente, O banco tem cerca de 3 milhões de contratos estão nessas condições. Desse total, cerca de 2,7 milhões são de pessoas físicas e 300 mil de empresas.
Segundo o banco estatal, os descontos concedidos a esses contratos serão de 40% até 90% do valor. A previsão da Caixa é que seja possível recuperar R$ 1 bilhão através do programa. Quando a operação foi lançada, Guimarães chegou a mencionar uma estimativa otimista de até R$ 4 bilhões recuperados.
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Para o presidente da Caixa, esses clientes inadimplentes se financiam no mercado com taxas que podem chegar a 15% ao mês. Cerca de 90% das dívidas que entrarão nesse programa de renegociação são de até R$ 2.000. O banco vai oferecer empréstimos mais baratos, com taxas que chegariam entre 2% e 3% ao mês.
Segundo o presidente do banco, essa renegociação vai beneficiar os clientes de menor renda, que ganham de quatro a cinco salários mínimos. Os cálculos da Caixa Econômica Federal indica que o programa poderia alcançar 300 mil empresas e 2,6 milhões de pessoas físicas. Todavia, os devedores do programa Minha Casa, Minha Vida não serão incluídos nesse programa.
Programas para aumentar consumo
Além desse programa de renegociação de dívidas, a Caixa Econômica Federal está preparando a operação de saques do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). O valor disponibilizado poderia alcançar R$ 30 bilhões em três meses, representando cerca de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). O objetivo de ambas as medidas e impulsionar o consumo das famílias, reduzindo o endividamento e aumentando a disponibilidade financeira.