Caged: Brasil cria 260.353 vagas em janeiro, o maior número da série histórica para o mês

Após a criação líquida de 112.340 vagas em 2020 (dado revisado nesta terça-feira), o mercado de trabalho formal brasileiro iniciou 2021 com saldo positivo recorde de 260.353 carteiras assinadas em janeiro, de acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados pelo Ministério da Economia nesta terça-feira (16).

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O resultado de janeiro decorreu de 1,527 milhão de admissões e 1,266 milhão demissões. Esse foi o melhor resultado para o mês em 30 anos, já que a série histórica do Caged se inicia em 1992. Em janeiro de 2020, para fins de comparação, houve a abertura de 117.793 vagas com carteira assinada.

O saldo supera também a média das projeções do mercado, que previa a criação de cerca de 190 mil vagas. O desempenho do Caged em janeiro ficou também dentro do intervalo das estimativas de analistas consultados pelo Projeções Broadcast. A expectativa era de abertura líquida de algo entre 85.637 vagas e 420.000 vagas, com mediana positiva de 179.000 postos de trabalho.

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Todas regiões do país tiveram saldo positivo no Caged de janeiro

As cinco regiões do país criaram empregos formais no primeiro mês do ano. O Sudeste saiu na frente, com 105.747 vagas geradas. A região norte gerou 6.937 vagas, ficando em último lugar. A região Sul, Centro-Oeste e Nordeste criaram, respectivamente, 83.587, 35.741 e 28.420 vagas cada uma.

Dos 27 estados, incluindo o Distrito Federal, 24 tiveram saldo positivo. Alagoas, Paraíba e Rio de Janeiro, porém, apresentaram o resultado do Caged negativo, fechando vagas no primeiro mês do ano.

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A divulgação inicial do Caged de janeiro estava prevista para acontecer no dia 9 de março, mas foi atrasada por conta da necessidade de atualização da base de referência utilizada no cálculo do saldo de vagas.

Os dados Caged são coletados pelo governo, a partir de informações prestadas pelas empresas via o programa e-Social e com o cruzamento com demais bases de dados. São consideradas apenas, por isso, as vagas com carteira assinada.

(Com Estadão Conteúdo)

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Vitor Azevedo

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