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Cade aprova venda de ativo da Aliansce Sonae (ALSO3) para a REC Mall

Shopping operado pela Allos (ALOS3). Foto:Divulgação/Assessoria.

Shopping operado pela Allos (ALOS3). Foto:Divulgação/Assessoria.

A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) aprovou, na quinta-feira (25), a venda do ativo da Aliansce Sonae (ALSO3), o Shopping Uberlândia, para a REC Mall.

O parecer aprovou a operação sem restrições.

Em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no final de julho deste ano, a Aliansce Sonae informou que iria vender o ativo por R$ 195 milhões ao cap rate de 8,2%, com base no NOI (Net Operating Income, ou Receita Operacional Líquida) estimado para 2022.

De acordo com os documentos recebidos pelo Cade, a REC Mall afirmou que a operação está alinhada com a estratégia de investir em ativos imobiliários que representam uma oportunidade de entrar na região de Uberlândia, incrementando sua capacidade de rivalizar com outros players do setor de shoppings centers.

Já para a Aliansce Sonae a venda do ativo possibilita direcionar seus esforços ao desenvolvimento de estabelecimentos comerciais que melhor se enquadram em seu portfólio.

A superintendência do Cade chegou à conclusão de que a REC Mall não oferta serviços de administração de shopping centers para terceiros, com suas atividades nessa área meramente limitadas. Além disso, o Shopping Uberlândia representa uma parcela muito pequena do mercado de contratação de serviços de administração, de modo que a atuação do Grupo HSI no mercado não esboçará preocupações concorrenciais.

Se o Tribunal do Cade não considerar os atos de concentração para análise ou não houver interposição de recurso de terceiros interessados, no prazo de 15 dias, as decisões da Superintendência-Geral terão caráter terminativo e as operações estarão aprovadas em definitivo pelo órgão antitruste.

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Aliansce Sonae: lucro líquido cai 60,2% no 2T22, para R$ 23,5 milhões

Aliansce Sonae (ALSO3), dona de participação em 26 shopping centers, divulgou que teve lucro líquido de R$ 23,5 milhões no segundo trimestre de 2022 (2T22), valor 60,2% menor que em relação ao mesmo período de 2021.

Ebitda da Aliansce Sonae (lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização), no aspecto ajustado, somou R$ 176,2 milhões, avanço de 19,6% na mesma base de comparação anual. A margem Ebitda subiu 0,9 ponto porcentual, para 71,9%.

O FFO (lucro líquido excluindo depreciação, amortização e efeitos não caixa) ajustado atingiu R$ 107,7 milhões, crescimento de 24,7%. A margem FFO encolheu 3,7 pontos porcentuais, para 42,5%

receita líquida da Aliansce Sonae totalizou R$ 245 milhões, alta de 18%.

A melhora nos resultados da Aliansce Sonae foi explicada pelo:

Esses fatores sustentaram a melhora no lucro apurado pelo Ebitda e pelo FFO. Já o lucro líquido encolheu influenciado pelo resultado financeiro.

Cotação

No fechamento desta sexta-feira (26), as ações da Aliansce Sonae tiveram queda de 2,76%, a R$ 18. No ano, acumula perdas de 12,71%.

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