O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou a parceria no setor de distribuição de gás natural liquefeito (GNL) da BR Distribuidora (BRDT3) com a Golar Power. Trata-se de uma joint venture da norueguesa Golar com a distribuidora brasileira.
“A operação se dará no contexto de parceria que a BR Distribuidora, a Gola Distribuidora e a Golar Power pretendem implementar para o desenvolvimento do negócio de distribuição de GNL para clientes de pequena escala”, informou o documento do Cade publicado no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (24).
O negócio consiste na compra pela BR de participação de até 50% no capital social da Golar Distribuidora. A parceria pretende aliar a logística de GNL do Grupo Golar com a infraestrutura da BR na distribuição de combustíveis.
Segundo o documento, o negócio visará explorar novos mercado e abastecer locais que não são atendidos por meio de gasodutos no Brasil. O Cade analisou que a joint venture não apresenta risco à concorrência e pode ser vista inclusive como fator de aumento de oferta de gás.
Petrobras (PETR4): data do follow on da BR Distribuidora não foi definida
A Petrobras (PETR3; PETR4) informou na última terça-feira (22), através de comunicado ao mercado em resposta a reportagem do jornal ‘Valor Econômico’, que a data para a efetuar uma oferta subsequente de ações da BR Distribuidora ainda não foi definida.
A reportagem do ‘Valor’ apontava que a Petrobras adiaria a operação de follow on (oferta subsequente de ações) devido as condições do mercado atualmente.
Vale destacar no final de agosto a companhia comunicou ao mercado que seu conselho de administração aprovou a proposta para venda da participação remanescente de 37,5% detida pela estatal petrolífera na BR Distribuidora. Contudo, a efetivação depende de diversos fatores, inclusive as condições de mercado e a aprovação dos órgãos internos.
“A operação está sujeita, entre outros fatores, às condições de mercado, a aprovações adicionais dos órgãos internos da Petrobras, notadamente quanto ao preço, e à análise da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e demais órgãos reguladores e autorreguladores, nos termos da legislação aplicável”, aponta o comunicado sobre o follow on da BR Distribuidora.
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