O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta quarta-feira (16), a aquisição, pela STNE Participações, que pertence ao Grupo Stone (Nasdaq: STNE), da totalidade das atividades da Linx (LINX3). O Tribunal deu aval à operação, em definitivo, sem restrições.
Em março deste ano, a Superintendência-Geral do Cade aprovou a operação da Stone sem restrições e, dias depois, as empresas Adyen do Brasil, Banco Safra e Cielo, habilitadas como terceiras interessadas no ato de concentração, apresentaram recursos contra a decisão. O caso, então, foi levado à apreciação do Tribunal do Conselho, sob a relatoria do conselheiro Sérgio Ravagnani.
O prazo era de até mais 90 dias para a conclusão da análise e nesta quarta-feira, Ravagnani negou recursos de concorrentes, entre elas a Cielo, e disse que o negócio não traz prejuízos à concorrência.
“O mercado de software tem caminhado para convergência e deve continuar crescendo nos próximos anos em decorrência da competição acirrada. O Cade está e estará atento a esses mercados”, afirmou.
Em novembro do ano passado, acionistas da Linx aprovaram a oferta de aquisição da empresa feita pela processadora de cartões Stone, em um negócio de aproximadamente R$ 6,8 bilhões.
Stone tem lucro líquido de R$ 158,3 milhões no 1T21
A Stone registrou lucro líquido de R$ 158,3 milhões no primeiro trimestre de 2021, o que equivale e uma leve queda de -0,2% em comparação ao resultado obtido no mesmo período do ano passado, quando somou R$ 158,6 milhões.
Além disso, o lucro líquido apurado pela Stone entre os meses de janeiro e março desse ano é bem inferior aos R$ 306,1 milhões registrados no quarto trimestre de 2020.
No critério ajustado, o lucro líquido obtido pela companhia entre janeiro e março deste ano foi de R$ 187,4 milhões, com crescimento de 15,5% contra o primeiro trimestre do ano passado.
Cotação da Stone
Ao final da sessão, a ação da Stone listada na Nasdaq sob o ticker ‘STNE’ encerrou em queda de 0,35%, valendo R$ 63,34.