O BK Brasil Operação e Assessoria a Restaurantes teve um lucro líquido de R$ 3 milhões no primeiro trimestre de 2019. Sendo assim, resultado representa uma queda de 65% em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa é dona da marca Burger King no Brasil.
De acordo com a empresa, o recuo no lucro do grupo dono do Burger King foi influenciado pela adoção da norma contábil IFRS 16. Isso porque a regra altera a maneira como as empresas reconhecem contratos de arrendamento.
Em contrapartida, a receita do grupo teve uma alta de 38% e chegou a R$ 665,3 milhões. O avanço no número seria influenciado pela alta de 5,9% nas vendas comparáveis.
Caso não houvessem as mudanças impostas pela IFRS 16, o lucro do grupo no Brasil seria de R$ 8 milhões.
Contudo, o Ebtida avançou 151% em comparação com os três primeiros meses de 2018. O resultado do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização foi de R$ 81,5 milhões.
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Já o Ebtida ajustado foi registrado em R$ 86 milhões. Dessa forma, o avanço foi de 136,4%. Sem os efeitos da IFRS 16, esse número seria de R$ 36 milhões, com um aumento de 42,4% na comparação anual.
Acionistas vendem parte do Burger King
Em março, os três maiores acionistas do grupo anunciarão que vão vender parte de suas ações. Segundo um comunicado da própria empresa, a operação pode movimentar cerca de R$ 794 milhões.
De acordo com o comunicado, serão vendidos um total de 33.373.621 papéis que pertenciam à:
- Vinci Capital Partners;
- Sommerville Investments;
- Montjuic Fundo de Investimento.
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No total, a quantidade de ações representa 34% da empresa. O Burger King Brasil começou a disponibilizar suas ações na Bolsa de Valores de São Pauloem dezembro de 2017.