O Burger King divulgou na quinta-feira (8) seu relatório de resultados do segundo trimestre de 2019. A empresa teve um prejuízo de R$ 600 mil no período de abril a junho, revertendo seu lucro líquido apresentado no segundo trimestre de 2018 no valor de R$ 8,6 milhões.
O Ebitda teve o valor de R$ 89,8 milhões, apresentando uma alta de 96,9% em comparação ao mesmo trimestre do ano passado. Com o Ebitda ajustado o valor foi de R$ 95,1 milhões, apresentando um avanço do Burger King de 92,2 % em um ano.
Segundo a empresa, excluindo a adoção da norma IFRS 16, haveria um lucro de R$ 6 milhões ao invés de prejuízo.
A receita operacional líquida do Burger King Brasil atingiu R$ 676 milhões de abril a junho de 2019, representando um crescimento de 25,9% em comparação ao mesmo período do ano passado.
A performance dos restaurantes abertos nos últimos 12 meses e o crescimento de vendas comparáveis de 10,9%, são os principais fatores do aumento do número.
Lucro da dona do Burger King caiu no 1T19
O BK Brasil Operação e Assessoria a Restaurantes teve um lucro líquido de R$ 3 milhões no primeiro trimestre de 2019. Sendo assim, resultado representa uma queda de 65% em relação ao mesmo período do ano passado. A empresa é dona da marca Burger King no Brasil.
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De acordo com a empresa, o recuo no lucro do grupo dono da lanchonete foi influenciado pela adoção da norma contábil IFRS 16. Isso porque a regra altera a maneira como as empresas reconhecem contratos de arrendamento.
Em contrapartida, a receita do grupo teve uma alta de 38% e chegou a R$ 665,3 milhões. O avanço no número seria influenciado pela alta de 5,9% nas vendas comparáveis.
O Burger King Brasil começou a disponibilizar suas ações na Bolsa de Valores de São Paulo em dezembro de 2017.