Burger King (BKBR3) reverte lucro e apresenta prejuízo de R$ 97,3 mi no 4T20
A BK Brasil (BKBR3), controladora do Burger King e Popeyes, apresentou prejuízo de R$ 97,3 milhões no quarto trimestre, revertendo o lucro de R$ 41,3 milhões registrado no mesmo período em 2019. No acumulado do ano, a rede de fast food registrou um prejuízo de R$ 445,6 milhões em 2020, ante lucro líquido de R$ 48,5 milhões em 2019.
A receita operacional líquida do Burger King foi de R$ 774 milhões, queda de 3,7% na comparação com o quarto trimestre de 2019. Por sua vez, a receita em 2020 ficou em R$ 2,2 bilhões, recuo de 22,0% em comparação com o ano anterior.
Já o Ebitda ajustado (lucro antes juros, impostos, amortização e depreciação) foi de R$ 72,1 milhões, queda de 57,9% na comparação com o trimestre do ano anterior. No ano, o Ebitda ficou negativo em R$ 17,5 milhões, recuo de 103,8%.
A rede de fast food revela ainda que suas vendas comparáveis nos mesmos restaurantes foi de queda de 8,6% para o Burger King e recuo de 6,2% para Popeyes. No consolidado do ano, as vendas comparáveis foi de -12,9%.
Em seu documento, a BK Brasil informou que o ano de 2020 foi o “mais difícil que enfrentamos em nossa recente história. O desafiador cenário global trazido pela Covid-19, que chegou ao Brasil em meados de março, impactou diretamente a nossa sociedade e nosso negócio ao longo do ano”.
Apesar da queda, a diretoria comemorou ainda o resultado de que o Burger King chegou ao fim do quarto trimestre com sua melhor performance de market share da história.
Ao longo de 2020, foram fechados 30 restaurantes próprios e 20 unidades foram abertas — 17 do Burger King e 3 do Popeye’s — somando 703 no fim do período. Já as unidades franqueadas tiveram um aumento líquido de 4 unidades, para 202.
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Mercado Pago fecha parceria com Burger King e C&A (CEAB3) para Pix
A fintech de pagamentos Mercado Pago informou nesta quinta-feira (28) que fechou uma parceria com o Burger King e com a C&A (CEAB3). O acordo prevê que todas as operações feitas pelo PIX na rede de fast food e na varejista de moda devem ser realizadas exclusivamente pela fintech.
O acordo deve entrar em vigor já no primeiro trimestre do ano. Além disso, o Mercado Pago afirmou que está avaliando outras parcerias, como por exemplo com o WhatsApp. Clique aqui e veja a notícia completa.