O Burger King Brasil (BKBR3) informou nesta quinta (6), em documento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que aprovou o programa de recompra de ações de emissão.
A companhia tem hoje 272,5 milhões de ações em circulação e 951,9 mil mantidas em tesouraria. Segundo o comunicado do BK, o limite de ações ordinárias a serem adquiridas pelo programa de recompra é de até 16 milhões, o que representa aproximadamente 6% das ações em circulação.
O documento também informa que o prazo máximo para a aquisição de ações será de 12 meses, com início em 6 de janeiro de 2022 e término em 6 de janeiro de 2023, cabendo à Diretoria definir as datas efetivas.
As operações de aquisição serão realizadas a preço de mercado, diz a empresa.
“O Programa de Recompra tem por objetivo maximizar a geração de valor para os acionistas da companhia”, declarou o Burger King. “As ações que vierem a ser adquiridas serão mantidas em tesouraria, podendo ser posteriormente canceladas, alienadas e/ou utilizadas para lastrear o exercício dos Planos de Incentivo de Longo Prazo aprovados pela Companhia.”
A recompra de ações consiste na aquisição de ativos da emissão da própria empresa, que pode custodiá-los em tesouraria ou cancelá-los futuramente. A recompra de ações é realizada normalmente em situações de estresse de mercado, quando as cotações estão depreciadas. Com a absorção de parte dos papéis em circulação, o investidor passa a ter uma fatia superior da empresa em mãos, o que poderá refletir na participação nos lucros no futuro.
A deterioração das condições de mercado e a expectativa de crescimento dos lucros corporativos futuros aumentaram a preferência das companhias listadas na Bolsa pelos próprios papéis.
Última cotação do Burger King
As ações do Burger King encerraram o pregão desta quinta-feira em alta de 0,38%, cotadas a R$ 5,28. No entanto, o desempenho dos papéis não foi positivo na primeira semana do ano: o BK acumula até agora baixa de 9,28%. A situação se agrava no espaço de 12 meses, com tombo de 50,61%.