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Setor de saúde: BTG reforça escolha de Hapvida (HAPV3) e NotreDame (GNDI3) para 2022; veja por quê

Hapvida (HAPV3) e mais: BTG elege suas favoritas na saúde

Hapvida (HAPV3) e mais: BTG elege suas favoritas na saúde.Foto: Pixabay

O BTG Pactual (BPAC11) manteve  suas preferências no setor de saúde e reiterou a escolha da Hapvida (HAPV3) e NotreDame Intermédica (GNDI3) para o próximo ano.

Em relatório do setor de saúde assinado por Samuel Alves, Yan Cesquim e Pedro Lima, o banco de investimentos aponta: “Reiteramos HAPV3 e GNDI3 como nossas escolhas para o próximo ano. A dinâmica dos ganhos deve melhorar gradualmente, a aprovação da fusão está chegando mais perto (estamos desenhando no início do próximo ano) e o valuation parece atraente desde que as sinergias de negócios ainda não estão precificadas.”

O banco avalia como promissor o setor, citando resiliência e um baixo risco. “Gostamos da exposição aos cuidados de saúde agora, particularmente para investidores que buscam mais proteção”, explica o relatório.

Em relação aos hospitais, o documento cita a ligeira diminuição na ocupação, comparando o terceiro trimestre deste ano com o segundo, e destaca ainda que a agenda de fusões e aquisições continua intensa.

O banco acrescenta: “Apesar de postar taxas de ocupação mais baixas em uma base trimestral, a dinâmica dos ganhos permanece (em uma base relativa) sólida para hospitais, que estão se beneficiando da recuperação gradual em procedimentos eletivos à medida que as hospitalizações da Covid começam a diminuir.”

Além disso, consideram que a agenda de fusões e aquisições continua “intensa” para as companhias do setor de saúde listadas em bolsa, “permitindo importantes aumentos de capacidade ao longo desse e dos próximos trimestres.”

Sobre os laboratórios, o BTG Pactual avalia que estão voltando a recuperar volumes, e as receitas de Covid-19 continuam diminuindo.

Alta nos juros pressionou desempenho de ações do setor de saúde

Em conclusão, o banco aponta que, como o terceiro trimestre ainda estava “severamente atingido por uma dinâmica incomum”, citando altos custos cobertos para os operadores, menos leitos operacionais para hospitais e maiores custos de material médicos para toda a indústria, os resultados estavam com poucos catalisadores principais.

Ao mesmo tempo, lembra que a recente alta na taxa de juros pressionou o desempenho de várias ações de saúde, “especialmente as empresas  mais alavancadas.”

Segundo os analistas do BTG, nos últimos três meses, o Ibovespa estava em queda de 13%, enquanto o desempenho das ações sob cobertura do banco eram os seguintes:

Na avaliação do BTG, operadores do setor de saúde enfrentaram outra rodada de frequências altas no terceiro trimestre, o que pressionou as margens.

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