BTG faz proposta por 51% da rede de fibra óptica da Oi (OIBR3)
O BTG Pactual (BPAC3; BPAC5; BPAC11), na qualidade de representante de um de seus fundos de private equity, anunciou uma proposta referente a compra de 51% da rede de fibra óptica da Oi (OIBR3). A informação foi divulgada nessa sexta-feira (24) pelo jornal ‘Valor’.
Na oferta do BTG, o sócio do banco, Amos Genish, seria o presidente do conselho de administração e executivo da Infra Co., empresa de infraestrutura da Oi. Ainda em um cenário em que a proposta é aceita, o banco e o fundo usariam a rede como neutra, assim todas as operadores poderiam usá-la para entregar seus serviços, segundo o jornal.
Além disso, o banco de investimentos contratou uma consultoria em estratégia de negócios para auxiliá-lo na elaboração da oferta pela rede de fibra óptica.
Vale destacar que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) ainda não chegou a definir as normas para o fim das concessões de telefonia fixa. Isso pode estar afastando alguns interessados, segundo uma fonte ouvida pelo jornal.
Apesar disso, outros fundos também já apresentara uma proposta por essa unidade.
No mês passado, a Oi havia declarado que aceitaria vender entre 25% a 51% da sua unidade de infraestrutura. Já o valor mínimo ficaria em torno de R$ 6,5 bilhões, apesar de prever que sua unidade produtiva isolada equivalha a R$ 12,5 bilhões.
Oi pode permitir contratação de infraestrutura óptica por terceiros
O diretor de atacado da Oi , André Telles, comunicou nesta segunda-feira (20) que a operadora está desenvolvendo um modelo de negócios de ponta-a-ponta que irá permitir a contratação por terceiros de sua infraestrutura óptica até o casa do cliente.
O modelo de desenvolvimento integra parte de uma estratégia da companhia de reorganizar sua estrutura. Nesse sentido, a operadora prevê a criação de duas empresas distintas independentes e complementares: a Oi Client Co e a Infra Co.
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A primeira, com nome de batismo provisório, ficaria responsável pela prestação de serviços aos clientes, sendo eles residenciais ou empresariais. A segunda, por sua vez, ofereceria uma infraestrutura de forma neutra ao mercado, incluindo aos atuais concorrentes da Oi.