BTG Pactual WM eleva participação na Taurus (TASA4) para 5,41%
A Taurus Armas (TASA3; TASA4) comunicou ao mercado nesta quarta-feira (26) que a BTG Pactual WM Gestão de Recursos elevou sua participação acionária na companhia para cerca de 5,41% do total de ações preferenciais emitidas.
A fabricante de armas informou que a BTG Pactual WM enviou uma nota na qual comunicou ter aumentado sua participação para 2,276525 milhões de ações preferenciais da empresa. Até o dia 24 de agosto, a administradora de carteira possuía participação acionária de 2,319525 milhões de papéis TASA4, equivalente a 5,52% do total de ações preferenciais emitidas pela Taurus.
A BTG Pactual WM informou também que detinha uma posição de 591,100 mil em ações ordinárias da companhia, montante que corresponde a aproximadamente 1,27% do total dos papéis TASA3 da fabricante de armas. Além disso, a administradora possui posição em bônus de subscrição de 279,525 mil ativos TASA15 e 143,948 mil papéis TASA17.
A administradora salientou ainda que “(i) a aquisição da participação acionária pela BTG Pactual WM têm por objetivo a mera realização de operações financeiras; (ii) não objetiva alterar a composição do controle ou a estrutura administrativa da Companhia; e, por fim (iii) a BTG Pactual WM não tem o objetivo de atingir qualquer participação acionária em particular.”
Taurus mais que dobra número de armas vendidas no 1S20
A fabricante de armas brasileira comunicou que fechou a venda de 102 mil armas no primeiro semestre deste ano no Brasil, mais do que o dobro das 50 mil unidades vendidas de entre os meses de janeiro e junho de 2019.
O desempenho foi reflexo da demanda reprimida no mercado doméstico após a liberação de calibres até então com comercialização restrita no País”, afirmou o presidente da Taurus, Salesio Nuhs, se referindo ao decreto do presidente Jair Bolsonaro do ano passado para liberar a comercialização de armas como pistolas calibre ponto 40, calibre ponto 45 e 9 milímetros.
“Estamos vivendo um momento muito importante para o mercado no Brasil. O volume vendido no país era muito pequeno, eram só três calibres liberados”, observou o presidente da Taurus, que ainda destacou a continuidade no aumento das vendas e similaridade com o mercado americano.