BTG (BPAC3) é ‘um dos melhores nomes do setor financeiro’; Safra enxerga upside de 13%
O Safra elevou o preço-alvo de BTG Pactual (BPAC3) de R$ 27,80 para R$ 35,50 por ação ordinária, um upside de 13%. A revisão refletiu a incorporação dos resultados do primeiro trimestre de 2021, o recente follow-on e os números do Banco Pan (BPAN4).
Em relatório desta segunda-feira (5), o Safra disse esperar resultados sólidos para o BTG na vertical de Investment Banking e Sales and Trading. Os analistas aumentaram a receita total projetada em 2021 e 2022 em 9,8% e 14,1%.
A projeção para o lucro líquido do banco de investimentos, em 2021, subiu em 8,7% e, em 2022, em 8%, representando um retorno sobre patrimônio líquido (ROE) de 16,9% e 16,3%, respectivamente.
“Vemos o BTG Pactual (BPAC3) como um dos melhores nomes do setor financeiro para a tese de aprofundamento financeiro no Brasil, por isso reforçamos nosso rating de Compra,” avaliaram os analistas.
Safra enxerga potencial em estratégia de M&A
Adicionalmente, os analistas veem a estratégia de fusões e aquisições (M&A) como um potencial “muito interessante” para desbloquear valor para o BTG no futuro.
No início do mês, o banco de investimentos informou que a venda total da sua participação na Credpago, da qual detinha 49% do capital social, representará um ganho de cerca de R$ 1,4 bilhão.
“Em nossa opinião, o BTG Pactual (BPAC3) continua com uma execução de M&A bastante ativa, que deve ser apoiado pelo recente follow-on no valor de R$ 3 bilhões,” escreveu o Safra no relatório.
“Esperamos que o banco continue fazendo pequenas aquisições para apoiar a expansão de seu banco de varejo digital, sua plataforma de distribuição de investimentos e seu negócio de gestão de ativos.”
Última cotação do BTG
Por volta das 16h07, a ação ordinária do BTG Pactual (BPAC3) registrava alta de 7,23%, a R$ 20,46. Ao mesmo tempo, o papel preferência de Classe A subia 3,86%, para R$ 8,08. A unit operava em estabilidade a R$ 31,46. O Ibovespa caía 0,38%, para 127.137,21 pontos.