BTG Pactual (BPAC11) sobe lucro em 10%, para R$ 2,26 bilhões
O BTG Pactual (BPAC11) anotou R$ 2,26 bilhões de lucro líquido ajustado no primeiro trimestre de 2023 (1T23), conforme balanço divulgado na manhã desta segunda-feira (8).
Com isso, o lucro do BTG Pactual representa uma alta de 10% ante igual etapa do ano anterior. O resultado também ficou acima de projeções de analistas, como dos R$ 2,069 bilhões mirados pelo Itaú BBA.
O lucro líquido ajustado por unit BPAC11 foi de R$ 0,59, ante R$ 0,54 em igual período do ano anterior.
O retorno ajustado sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) anualizado foi de 20,9%. Com isso, apresentou uma queda de 0,6 pontos percentuais (p.p.) na base anual. Em relação ao trimestre imediatamente anterior, contudo, foi registrada alta de 4,2 p.p.
O patrimônio líquido do BTG Pactual totalizou R$ 44,2 bilhões no 1T23, representando um aumento de 12,5% na base anual.
O financiamento do banco foi incrementando, levando a participação no varejo para 30,8%.
O Índice de Basileia do BTG Pactual no 1T23 foi de 15,5%, ante 15% em igual etapa de 2022 e 15,1% no trimestre anterior.
Ativos totais cresceram 4,4%, passando de R$450,6 bilhões no fim do 4T22 para R$470,4 bilhões no fim do 1T23.
A administração do banco atribui isso a:
- Aumento de 10,0% em caixas e equivalentes, que passaram de R$55,5 bilhões no 4T22 para R$61,0 bilhões no 1T23
- Aumento de 17,1% em Outros Ativos, de R$26,2 bilhões no 4T22 para R$30,7 bilhões
- Aumento de 5,4% nos ativos vinculados a compromissos de recompra (REPO), de R$74,8 bilhões para R$78,8 bilhões no mesmo período
Despesas do BTG Pactual somaram R$ 2,12 bilhões
As despesas operacionais encerraram o trimestre em R$2,12 bilhões.
“O aumento no trimestre foi principalmente devido ao crescimento de salários e benefícios em linha com o processo anual de promoções de final de ano e ao dissídio. Nosso índice de eficiência ajustado foi de 39,3% no trimestre, abaixo da nossa média histórica”, destacou a administração.
Em termos de geração de receita por segmento, o banco destacou que apesar “do cenário desafiador nos mercados de crédito e de capitais”, foram R$ 1,19 bilhão gerados em Corporate & SME Lending, representando alta de 46% ante o ano anterior.
A administração do BTG Pactual destacou que essa variação está associada a maiores spreads em contrapartes de primeira linha e mantendo níveis adequados de provisão.
“A área de Investment Banking reportou receitas recordes em M&A e, como esperado, ECM e DCM tiveram desempenho fraco em linha com a queda das atividades de mercado, totalizando R$260,2 milhões no trimestre”, completou o BTG Pactual.