BTG Pactual (BPAC11): BofA vê expansão de lucros e upside de 25%
O Bank of America (BofA) iniciou cobertura do BTG Pactual (BPAC11) com recomendação de “compra” e preço-alvo de R$ 33, que implica um upside de 25%.
Os analistas Flavio Yoshida e Mario Pierry esperam uma forte expansão nos lucros do BTG Pactual.
O BofA vê o BTG “bem posicionado para crescer, apesar das condições macroeconômicas”, com a diversificação de receita para varejo de alta renda e PMEs (Pequenas e Médias Empresas), permitindo que o banco alavanque receitas em um ecossistema cíclico.
Essas estimativas são impulsionadas por:
- ambiente de taxas mais baixas no Brasil;
- dinâmicas favoráveis da indústria;
- forte balanço patrimonial;
- habilidades de execução superiores.
Além disso, os analistas destacam que o BTG está negociado a 10x P/L (Preço/Lucro), acima dos grandes bancos brasileiros privados.
“Por outro lado, o BTG está sendo negociado com um desconto de 16% em relação ao XP, seu par mais comparável, afirmou o BofA. Entretanto, essa avaliação de desconto deve diminuir devido à recente diversificação de receita do BTG, ponderam os analistas.
Segundo o BofA, os principais riscos no investimento do BTG estão relacionados:
- à execução de sua estratégia;
- ao cenário competitivo;
- à retenção de sócios sêniores.
BTG Pactual (BPAC11): Safra amplia estimativas e prevê valorização das ações
O Safra elevou o preço-alvo das ações do BTG Pactual (BPAC11) para R$ 34, versus R$ 30 anteriormente, incorporando os resultados do 2T22 e “ampliando o horizonte para 2023”, dizem os analistas.
A favor do banco, o Safra destacou:
- Líder em corporate e investment banking na América Latina, com forte presença em Sales and Trading, Asset e Wealth Management;
- Pode aumentar a presença nos segmentos de varejo de alta renda;
- Negócio muito diversificado, desde vendas e negociação até gerenciamento de patrimônio, o que permite ao banco explorar oportunidades de vendas cruzadas em toda a sua base de clientes;
O time de análise do Safra reiterou sua recomendação de “compra” para as ações do BTG, mantendo-o como uma de suas principais escolhas no setor bancário.
