O BTG Pactual (BPAC11) informou, na manhã desta terça-feira (9), que o Banco Central (BC) aprovou o aumento de capital proposto pelo Conselho da companhia no fim do mês passado. A informação foi revelada por meio de um comunicado ao mercado.
O aumento de capital foi realizado por meio de uma oferta primária, com esforços restritos de distribuição, de 27.777.778 units. Com a oferta subsequente de ações (follow-on), o capital social do BTG Pactual passou de R$ 10 bilhões para R$ 12,6 bilhões, dividido em 1.784.211.500 ações ordinárias, 662.472.466 preferenciais classe A e 349.356.340 ações preferenciais classe B.
O processo de bookbuilding da operação foi concluído no fim de janeiro, estabelecendo um preço de R$ 92,52 por unit, ou R$ 30,84 por ação. Com base no fechamento de ontem, as units do banco de investimento eram negociadas a R$ 114,15 na Bolsa de Valores de São Paulo (B3).
Segundo a companhia, os recursos provenientes da oferta serão destinados para operação normal do negócio, acelerar planos estratégicas, o desenvolvimento da área de varejo digital e manter os sólidos indicadores de capital e liquidez. Além do próprio BTG, a oferta foi coordenada por:
- Bradesco BBI;
- Itaú BBA;
- Morgan Stanley;
- Santander (SANB11).
BTG Pactual lucra R$ 1,25 bilhão no quarto trimestre
O BTG também apresentou, nesta terça, seu resultado do quarto trimestre do ano passado. A companhia registrou um lucro líquido ajustado de R$ 1,25 bilhão, alta de 24,55% na relação anualizada. O banco de investimento teve um avanço de 13,6% na receita total na base anualizada, indo para R$ 2,82 bilhões.
Segundo o BTG Pactual, houve recorde de receitas no quarto trimestre e no ano de 2020 em várias linhas de negócios, mesmo enfrentando “uma crise sem precedentes”. O Retorno sobre Patrimônio Líquido Médio (ROAE) no quarto trimestre ficou em 19,1%, enquanto o índice de basileia fechou o período em 16,7%.
“Apresentamos crescimento significativo em nossos ativos, volumes de transação e número de clientes, e mantivemos métricas robustas de capital e liquidez, um dos balanços mais sólidos da indústria” afirmou o CEO do BTG Pactual, Roberto Sallouti.