O BTG Pactual (BPAC11) divulgou, nesta segunda-feira (9), um relatório atualizando os preços-alvos das ações da Lojas Americanas (LAME4) e B2W (BTOW3) para R$ 28,00 e R$ 74,00 por ação no final de 2020, respectivamente. A expectativa anterior era de R$ 23,00 e R$ 57,00.
No relatório, os analistas do BTG Pactual usaram um modelo de avaliação combinada na B2W, assumindo que há uma tendência de consolidação no comércio eletrônico nos próximos anos e, consequentemente, a B2W superará o mercado por um tempo.
Já em relação à Americanas, o novo aumento no preço reflete o 7% de CAGR em vendas e 7,3% de expansão média do SSS até 2025. O BTG também salienta que vê um melhor momento operacional na divisão B&M, contudo, há riscos de potenciais parcerias na Ame Digital e no formato de conveniência, que não são bem cotados.
Nesta segunda-feira (9), as ações da B2W (BTOW3) registraram perdas de 1,11%, a R$ 60,73. Já as ações preferenciais da Lojas Americanas (LAME4) fecharam em alta de 1,62% a R$ 25,07.
BTG Pactual compra revista Exame
O Grupo Abril vendeu a revista Exame ao BTG Pactual por R$ 72,3 milhões. A venda ocorreu, na última quinta-feira (5), por meio de um leilão na 2ª Vara de Falências e Recuperações Judiciais, em São Paulo.
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A venda, que faz parte do plano de recuperação judicial do Grupo Abril, deverá passar por avaliação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica, do Ministério da Justiça (Cade). A estimativa é que o órgão regulador aprove a negociação até a primeira semana de janeiro.
“A venda do ativo, que tem alto valor agregado dada a sua reputação no setor de mídia, foi a alternativa que melhor se apresentou para equacionar algumas das obrigações da empresa dentro do atual contexto de mercado e da própria companhia”, disse a Abril por meio de um comunicado.
Por outro lado, o BTG não se manifestou sobre a compra, visto que a negociação ainda passará por aprovação do Cade. Em nota, a instituição financeira informou somente que possui interesse em adquirir a revista.
Por meio da compra, o BTG Pactual pretende desenvolver um projeto semelhante ao que ocorre entre o site de notícias “InfoMoney”, que é ligado à XP Investimentos. No entanto, a instituição financeira informou que será possível distinguir claramente a plataforma de notícias das ferramentas de investimento do banco.