Hospital operado pelo Albert Einstein recebe apoio de BTG (BPAC11), Gerdau (GGBR4), Suzano (SUZB3) e Península
Em meio ao auge da crise do coronavírus no Brasil, BTG Pactual (BPAC11), Gerdau (GGBR4), Península Participações e a Suzano (SUZB3) decidiram apoiar a Prefeitura de São Paulo e o Hospital Albert Einstein na ampliação dos leitos de UTI do complexo do Hospital Municipal da Vila Santa Catarina, na zona sul da capital paulista. A iniciativa prevê 40 novos leitos destinados ao tratamento de pacientes com covid-19. Depois da pandemia, os leitos serão destinados a pacientes oncológicos e transplantados.
As obras começam ainda neste mês e os leitos serão entregues até o final de abril, de acordo com as empresas. Para acelerar a construção, a estrutura será erguida pela técnica de construção modular, da Brasil ao Cubo, que funciona através do encaixe de módulos pré-fabricados.
O aço necessário para a produção dos módulos será fornecido pela Gerdau. O investimento das empresas não foi revelado. Ao todo, 215 profissionais, entre médicos e equipe multidisciplinar, serão alocados na unidade.
O Hospital da Vila Santa Catarina atende a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS), e é operado pelo Albert Einstein. “Esta iniciativa, que reúne as forças de seis organizações, vai ter impacto direto na comunidade do entorno, inclusive nos pacientes de alto risco atendidos neste hospital de alta complexidade”, afirmou, em nota, o diretor do Instituto Israelita de Responsabilidade Social – Hospital Albert Einstein, Gustavo Schettino.
“Entendemos que a união de esforços é fundamental para garantirmos a saúde e segurança da sociedade diante desse cenário tão delicado. Por isso, desde o início da pandemia, estamos engajados em participar e apoiar movimentos com os setores público e privado que ajudem no combate à propagação do coronavírus e na preservação da vida”, comentou Walter Schalka, presidente da Suzano.
O sistema de saúde da capital paulista está próximo do colapso diante do aumento nos casos de covid-19 na cidade, e um paciente já morreu à espera de um leito de UTI em São Paulo, o que motivou a ação das empresas junto ao Albert Einstein.
(Com Estadão Conteúdo)