Poucos meses depois do re-IPO da Dasa (DASA3), o BTG iniciou a cobertura da empresa de diagnósticos clínicos com rating de “compra” e um preço-alvo de R$ 74,00, um upside de 28,8% em cima do fechamento desta segunda-feira (17).
O racional por trás da tese de investimentos em Dasa está na aliança entre o ecossistema robusto e o pé no digital, segundo relatório do BTG, assinado por Samuel Alves e Yan Cesquim.
Na visão dos analistas, a companhia oferece fortes perspectivas de crescimento, sustentada por um potencial de mercado secular e uma chamada de consolidação. “Sim, ainda há muito a fazer, mas a abordagem disruptiva parece promissora.”
A empresa pretende se tornar o primeira a ajudar o sistema a eliminar verdadeiramente as ineficiências do setor de saúde, ao mesmo tempo em que melhora a experiência do cliente por meio de sua plataforma digital NAV. Com isso, espera-se que capture mais market share. “O posicionamento estratégico da Dasa vai muito além da simples soma de diagnósticos com o segmento hospitalar.”
A empresa também acelerou a agenda de fusões e aquisições no setor hospitalar, com a compra de cerca de 3 mil leitos.
Dasa negocia com desconto
Na análise do BTG, a ação da Dasa negocia hoje com um desconto em relação a nomes do setor de alto crescimento.
O papel da empresa registrou queda de 2,46% na sessão desta segunda-feira, fechando a R$ 57,45.
Na leitura do banco, os principais riscos relacionados à tese são: riscos de execução relacionados ao ramp-up do ecossistema digital; competição mais forte por alvos de M&A; a recuperação da lucratividade de seus negócios de laboratório; novas ondas potenciais de Covid-19. e questões macro.
“Melhorar a coordenação do ciclo de vida do paciente na rede de saúde representa um risco real de execução, mas o Dasa parece uma boa história de compra e espera, se puder.”