O ano está quase no fim e se aproxima a data de 1º de dezembro, quando a B3 (B3SA3) irá apresentar a primeira prévia de seus índices entre os meses de janeiro e abril de 2021. Dessa vez, o BTG Pactual (BPAC11) espera a entrada de três novas empresas no principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, o Ibovespa, o que elevaria o número de companhias do benchmark para 80.
Segundo relatório divulgado pelo banco, os analistas do BTG Pactual consideram que o Ibovespa é “historicamente um “índice muito concentrado (com um punhado de companhias representando mais da metade do índice), está em um processo saudável de desconcentração”.
Os especialistas chamam atenção para o fato de que, há um ano atrás, o índice acionário contava com 71 ações, e as oito maiores companhia representavam 50% de seu portfólio. Nesse sentido, depois do novo rebalanceamento, o índice será representado por 80 ações, sendo necessárias 10 empresas para ter um peso agregado de 50%.
“Nós acreditamos que essa tendência [de rebalanceamento] veio para ficar, com muitos potenciais candidatos definidos para se juntar ao índice nos próximos processos de rebalanceamento”, salientaram os analistas.
BTG prevê entrada da Unidas, Copel e JHSF
Desse modo, para o primeiro quadrimestre do ano que vem, o BTG prevê a entrada das seguintes empresas na carteira teórica do Ibovespa:
Cada uma das ações deve contar com um peso de 0,46%; 0,44% e 0,11% no índice acionário, com uma pressão de compra, isto é, um movimento de maior de demanda por um ativo de 0,81 vezes; 0,81 vezes e 0,22 vezes, respectivamente.
Além disso, o modelo do BTG ainda foi aplicado para outros dois rebalanceamentos do Ibovespa, um em maio e outro em setembro de 2021. No primeiro caso, a instituição financeira espera a entrada da Alpargatas (ALPA4); Locaweb (LWSA3); Eneva (ENEV3). Em setembro, a expectativa é de chegada da Light (LIGT3) e Duratex (DTEX3) do índice.
Ibovespa opera no maior nível desde início de março
Às 15h35 desta terça-feira, o Ibovespa operava em alta de 0,76%, a 107.242,18 pontos, na máxima desde o início de março. A última em vez que o índice ficou nesse patamar foi no dia 4 daquele mês, sete dias antes da Organização Mundial da Saúde (OMS) decretar pandemia.