O BTG (BPAC11) se comprometeu a pagar a conta de luz de famílias de baixa renda como modo de convencer o nicho de pequenas e médias empresas a entrarem na modalidade de mercado livre.
Na estratégia da mesa de energia do BTG Pactual, consta o pagamento da conta de luz de quatro famílias carentes por um ano para cada empresa que migrar para ao mercado livre. A iniciativa foi nomeada de “Energia que Soma”.
A modalidade em questão, visada pela companhia, consiste em um modelo em que os contratos de compra e venda de energia são negociados livremente.
Contudo, as famílias serão as que já são atendidas por alguma instituição que é apoiada pelo BTG Soma – programa de aceleração de Organizações Não-Governamentais (ONGs) da companhia.
Dentre elas, constam, por exemplo: Gastromotiva, Fundação Black Jaguar, Instituto Brotar, Pipa Social, Instituto Transforma ASA, Instituto Velho Amigo, Rio Memórias, APAE Sobral, CEIVI e Wise Madness
O banco de investimento já protagonizava o mercado de energia no nicho, mas lançou uma estratégia focada em atrair microempresas no fim de 2020.
O mercado livre em questão não pode ser acessado por pequenos consumidores.
Vale frisar que a modalidade fica de fora das tarifas tradicionais, em que há uma conta vinculada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em que a conta de luz é paga à uma distribuidora de energia.
Em decorrência disso, o custo tende a ser menor do que as tarifas do mercado tradicional. Além disso, há a vantagem de comprar energia que é gerada exclusivamente por fontes renováveis – como a eólica ou solar.
Cotação do BTG Pactual
No último dia de negócios da semana, na sexta (20), as ações do BTG estavam sendo negociadas a preço de R$ 28,33, representando uma alta de 0,18% no intradia. Contudo, no acumulado semanal e mensal, os papéis do banco enfrentam desvalorização de 4,2% e 10,9%, respectivamente.