Omega Geração (OMGE3): BTG (BPAC11) recomenda compra, à espera de fusão

O BTG Pactual (BPAC11) divulgou relatório sobre a Omega Geração (OMGE3), ponderando as perspectivas futuras para a possível fusão entre a empresa e a Omega Desenvolvimento, resultando na Omega Energia. O relatório recomenda compra da OMGE3, definindo preço-alvo de R$ 44.

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“Avaliamos Omega Desenvolvimento em R$ 1,74 bilhão, dos quais R$ 900 milhões compreendem de projetos em estágio avançado e R$ 840 milhões em projetos em estágio intermediário”, diz a avaliação do BTG.

O relatório vem em seguida ao fato relevante publicado pela Omega Geração (OMGE3) no sábado (16), em que a companhia informa que recebeu um carta de um grupo de gestores, que detêm, juntos, 28,6% das ações da empresa, questionando os termos da proposta de combinação de negócios com a Ômega Desenvolvimento. Este grupo é formado por Compass, Icatu, IP, Larus, Oceana, Truxt, Squadra e Verde.

O banco avalia um cenário pessimista para caso a fusão não seja aceita. “Se a fusão for rejeitada pelos acionistas minoritários, esperamos uma reação negativa do mercado devido ao aumento da percepção de risco relacionado à governança corporativa; e menos visibilidade sobre o crescimento potencial.”

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“No entanto, se o negócio for aprovado ao gosto dos acionistas, irá remover discussões de risco de partes relacionadas e também deixar a empresa soberbamente posicionada para capturar as grandes oportunidades no mercado de energia renovável e livre espaço. A Ômega está sendo negociada a uma TIR (taxa interna de retorno) real implícita de 9,1%, que também em termos de avaliação torna a ação atraente, supondo que o negócio avance.”

Omega Geração responde acionistas sobre fusão

No comunicado, a Omega Geração também respondeu carta dos acionistas, dizendo que “a Omega Desenvolvimento não tem qualquer obrigação vinculativa conosco em condições diferentes da anunciada após revisão do dia 7 de outubro de 2021 para a venda da empresa ou de projetos desenvolvidos, com exceção do acordo de transferência para Assuruá 4, sendo, portanto, seus acionistas livres para decidirem o futuro daquele negócio”.

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Caso a fusão venha a acontecer, o BTG prevê que permanecerá com o “preço a R$ 40,00 por ação, ou R$ 7,8 bilhões de valor de mercado, enquanto a Omega Desenvolvimento teve o valor patrimonial reduzido em 27%, passando de R$ 2,7 bilhões para R$ 1,966 bilhão”.

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Bruno Galvão

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