Em outubro, o BTG (BPAC11) lançará a Mynt, plataforma para aplicações diretas em criptomoedas, desenvolvida pelo próprio banco, segundo o Estadão. A Mynt será acoplada ao BTG Digital, que é a plataforma de investimentos para o varejo da instituição financeira.
O BTG Pactual será o primeiro a oferecer a possibilidade de um investimento direto em criptomoedas para seus clientes. Hoje, só é possível fazer isso via fundos de investimentos ou por ETFs, que espelham índices listados em Bolsa.
A princípio, somente duas criptomoedas estarão disponíveis para investimentos na Mynt: bitcoins (BTC) e ethereum (ETH). Mas a ideia é, aos poucos, aumentar o leque de moedas digitais, diz o sócio do BTG e um dos responsáveis por ativos digitais do banco, André Portilho, ao Estadão.
De acordo com a matéria, ainda não existe uma data certa para o lançamento. Portilho afirma que a intenção do BTG com a plataforma não é atrair entusiastas, mas sim oferecer aos seus clientes a possibilidade de mais um investimento e diversificação de carteira.
Dentre as as formas possíveis de investimentos em criptoativos hoje, os fundos de criptomoedas já são disponibilizados por muitas instituições financeiras. BTG, XP, C6, Nubank e Inter (BIDI11) oferecem, conforme levantamento realizado pela Quantum Finance.
No total, já são mais de 100 opções de fundos, sem contar os fundos de índices, ETFs, já disponíveis na Bolsa.
A abertura de capital da corretora de criptomoedas americana Coinbase deu impulso para a criação da criptoeconomia. A corretora estreou na Nasdaq valendo cerca de R$ 500 bilhões. No dia da estreia, a ação da Coinbase subiu 62%, saindo de uma precificação de US$ 250 para US$ 381.
Com essa referência em mente, aqui no Brasil, o BTG pretende sair na frente nesta corrida, começando com o anúncio da Mynt nesta segunda-feira, diz o Estadão.