Brics: Marcos Troyjo é eleito presidente do banco da instituição
O Ministério da Economia informou nessa quarta-feira (27) que o Conselho de Governadores do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), conhecido como Banco do Brics, elegeu, de forma unanime, Marcos Troyjo para ser presidente do banco pelos próximos cinco anos a partir de julho.
O Banco foi criado em 2014, em uma reunião de cúpula do Brics de Fortaleza e atualmente tem como presidente o indiano Kundapur Vaman Kamath. Vale destacar que Kamath foi o primeiro presidente da instituição.
Ademais, Troyjo já havia recebido a indicação em abril desse ano, mas o Conselho de Governadores do banco ainda precisava confirmar a nomeação.
Atualmente, Troyjo é secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, além de ser economista, cientista político e diplomata.
O secretário também representa o Brasil em conselhos de organizações econômicas multilaterais, como o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e o Comitê de Desenvolvimento do Banco Mundial. Ademais, Troyjo foi o cofundador e diretor do BRICLab na Universidade de Columbia.
Contudo, o novo secretário especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia, será Roberto Fendt, que atualmente é secretário-executivo do Conselho Empresarial Brasil-China.
Objetivo do NDB
O NDB tem como objetivo apoiar projetos de infraestrutura e desenvolvimento sustentável nos países que fazem parte do bloco, bem como em outros países emergentes. O primeiros membros da instituição foram:
- Brasil;
- Rússia;
- Índia;
- China;
- Africa do Sul.
Nesse momento o Banco tem um capital inicial de US$ 50 bilhões enquanto seu capital autorizado fica em US$ 100 bilhões.
Brasil indica Troyjo para presidir o Banco do Brics
Conforme o rodízio entre Brasil e os demais países do Brics, o País irá assumir a presidência do Banco de Desenvolvimento, o banco da instituição, pelos próximos cinco anos. Para isso, foi indicado Marcos Troyjo, secretário Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia. A informação foi divulgada em meados de abril, pelo ministro Paulo Guedes.
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Marcos Troyjo precisava se encontrar com os demais governadores do banco, que são ministros de finanças ou presidentes de bancos centrais dos países do Brics, antes da eleição de hoje. Isso era necessário para que o indicado pelo Brasil tenha apoio formal dos outros países, e siga um determinado protocolo para a confirmação da posse.