A diretoria do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB, na sigla em inglês), conhecido como Banco do Brics, aprovou nessa segunda-feira (20) um empréstimo ao Brasil, no valor de US$ 1 bilhão (Cerca de R$ 5,3 bilhões), para o pagamento do auxílio emergencial, apelidado de coronavoucher.
Segundo o Banco do Brics, os empréstimos ao Brasil alcançam US$ 4 bilhões (cerca de R$ 20 bilhões) quando somados financiamentos de outros bancos e agências internacionais de desenvolvimento, como do BID, Banco Mundial, CAF, ADF, KFW.
Em nota, a instituição declarou que “o financiamento do NDB constitui ferramenta importante para o governo brasileiro assegurar uma resposta fiscal robusta de combate à pandemia e permitir que investimentos prioritários sejam efetuados, apoiando a retomada econômica”.
Por sua vez, o presidente do NDB, Marcos Troyjo, afirmou que “A operação marca importante conquista do governo brasileiro e do NDB na colaboração com outros bancos multilaterais e agências de desenvolvimento, que uniram esforços para combater a Covid-19 no país”.
Frente ao empréstimo, a carteira do Brasil de projetos aprovados pela instituição no país alcançou US$ 2,55 bilhões (cerca de R$ 12.75 bilhões). Segundo o NDB, a carteira brasileira deve crescer ainda mais em 2020.
Marcos Troyjo é eleito presidente do Banco do Brics
O Ministério da Economia informou em meados de maio que o Conselho de Governadores do Novo Banco de Desenvolvimento elegeu, de forma unanime, Marcos Troyjo para ser presidente do banco pelos próximos cinco anos a partir do dia 7 de julho desse ano.
O Banco foi criado em 2014, em uma reunião de cúpula do Brics de Fortaleza e anteriormente tinha como presidente o indiano Kundapur Vaman Kamath. Vale destacar que Kamath foi o primeiro presidente da instituição.
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Ademais, Troyjo já havia recebido a indicação em abril desse ano, mas o Conselho de Governadores do Banco do Brics ainda precisava confirmar a nomeação.