A BRF (BRFS3) iniciou a realização de testes para o uso de drones com a finalidade de entregar material genético aos seus produtores integrados no Brasil, conforme informou nesta segunda-feira (17).
De acordo com a BRF, movidos a baterias recarregáveis por energia elétrica, os drones contribuem para a redução de emissão de carbono na atmosfera, ajudam a facilitar a chegada às granjas em locais de geografia mais acidentada, reduzem o tempo e ainda trazem ganhos ambientais.
A utilização dos drones pode ajudar a empresa a ganhar “tempo, praticidade e segurança do transporte”, informou a companhia em nota.
A BRF realizou uma experiência em Toledo (PR), tentando transportar doses de sêmen suíno para inseminação em uma granja na zona rural do município. Ao passo que foram utilizados dois drones para o teste, com capacidade de transporte de 2 a 5 quilos e autonomia de 2,5 a 50 quilômetros.
“Testamos a movimentação de cargas para estudar a viabilidade desse modelo de transporte para a cadeia agropecuária, para que no futuro possam ser realizados voos mais longos, cobrindo áreas maiores, e para aterrissarmos tecnologias que sejam realmente funcionais no campo”, disse o diretor de Agropecuária da BRF, Guilherme Brandt.
BRF reverte prejuízo no 1T21, mas desempenho operacional piora
A BRF teve um lucro líquido de R$ 22 milhões no primeiro trimestre de 2021, revertendo o prejuízo de R$ 38 milhões registrado no mesmo período do ano passado.
O volume de proteínas comercializadas ficou estável na base anual, em 1,1 milhão de toneladas, segundo a companhia em seu documento publicado na noite desta quarta-feira (12).
Houve queda da participação do mercado nacional (saindo de 565 mil toneladas para 535 mil) e crescimento do segmento internacional (saindo de 458 mil toneladas para 466 mil).
A receita líquida, apesar do volume estagnado, avançou 18,4%, chegando a R$ 10,5 bilhões, com avanço tanto no mercado nacional quanto no internacional – mesmo com o volume de vendas no mercado brasileiro caindo, a receita no país também avançou por conta da combinação de “mix de produtos e preços”, conforme informou a BRF.