A BRF (BRFS3) comunicou ao mercado a compra, por meio da sua subsidiária dedicada ao segmento de pet food, do Grupo Hercosul, empresa de produção e distribuição de rações para animais. O valor da operação não foi informado.
De acordo com o fato relevante, a operação fortalece o plano “Visão 2030” que possui o objetivo de atender às crescentes demandas dos consumidores nesse setor. Na análise da companhia, esse foi um passo efetivo para a BRF Pet se tornar um dos maiores players no mercado brasileiro de pet food até 2025.
“Com o fechamento da operação, a BRF passa a ser um dos maiores players, com participação de mercado de aproximadamente 4%, conforme estimativas baseadas nos dados fornecidos pela Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET)”.
A operação ainda está sujeita à aprovação das autoridades concorrenciais brasileiras e da verificação de outras condições precedentes usuais em operações dessa natureza. O Grupo Hercosul está no mercado há 20 anos e é um conjunto de empresas dedicadas ao desenvolvimento, produção e distribuição de rações secas e úmidas para cães e gatos.
“O Grupo Hercosul tem uma sólida trajetória de crescimento nesse mercado, lançando produtos inovadores e reconhecidos por sua qualidade, segurança e performance”, informou o documento.
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JBS ensaia “comprar e fatiar” BRF com ajuda do BTG
O BTG Pactual (BPAC11) está sondando empresas que possam se juntar à JBS (JBSS3) no possível contra-ataque à Marfrig (MRFG3). O objetivo, acima de tudo, é de tentar mudar o controle da BRF. A informação foi divulgada na semana passada pelo jornal Valor Econômico.
Com as normativas atuais, a JBS está impedida de avançar sobre a BRF sem enfrentar um fatiamento do negócio. Vale ressaltar que o BTG ainda não foi contratado para o movimento, mas a articulação forma um “balão de ensaio”, segundo fontes ouvidas pelo veículo.
Isso, pois ainda na sexta-feira (11), circularam informações sobre o possível movimento da JBS, considerando que os frigoríficos tiveram grande volatilidade após a compra de uma fatia de 31% por Molina, da Marfrig.
Isso, pois a posição de Molina é relevante dentro da BRF. Após ter comprado mais de 20% da BRF companhia, movimentando o mercado, o empresário ampliou sua parte no capital social para 31,6%, em compra feita no dia 6 de junho, em leilão na bolsa.
Apesar de ter afirmado que será um “acionista passivo” e que uma fusão entre BRF e Marfrig está fora de cogitação, o mercado ainda possui expectativa sobre os movimentos da companhia.
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