O CEO da BRF (BRFS3), Lorival Luz, afirmou, nesta quinta-feira (13), que as despesas provenientes da pandemia de coronavírus (Covid-19) deverão cair no segundo semestre deste ano. Após a chegada do vírus no Brasil, a empresa precisou gastar milhões para adaptar fábricas e impor diversas medidas para controlar a disseminação da doença entre seus funcionários.
A fala do executivo foi dita em teleconferência com analistas sobre os resultados do segundo trimestre da BRF. Lorival não deu novas estimativas para possíveis despesas adicionais. No segundo trimestre, a BRF registrou R$ 117 milhões em custos e despesas relacionados ao coronavírus no País.
A BRF apresentou lucro líquido de R$ 307 milhões no segundo trimestre deste ano. O valor equivale a uma queda de 5,5% em relação ao mesmo período de 2019, quando registrou R$ 325 milhões.
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Balanço da BRF no 2T20
O lucro operacional da BRF foi de R$ 587,1 milhões no segundo trimestre deste ano, uma queda de 36,8% frente aos R$ 930,0 milhões registrados no mesmo intervalo do ano anterior.
A receita líquida da empresa no período de abril a junho deste ano ficou em R$ 9,1 bilhões, alta de 9,2% em relação ao segundo trimestre de 2019. O resultado financeiro líquido da BRF foi negativo em R$ 190 milhões.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) totalizou R$ 1,1 bilhão, queda de 21,9% na comparação ano a ano. Por sua vez, o Ebitda ajustado ficou em R$ 1,03 bilhão, com baixa de 33,3%, excluindo os efeitos tributários, essa queda foi de 15,4%.
A BRF encerrou o segundo trimestre, fechado em junho, com uma dívida líquida de R$ 15,3 bilhões. O nível de alavancagem medido pela relação dívida líquida/Ebitda chegou a 2,89 vezes ao final do segundo semestre.