BRF (BRFS3) reverte prejuízo e tem lucro líquido de R$ 1,094 bilhão no 2º trimestre

A BRF (BRFS3) reportou lucro líquido de R$ 1,094 bilhão no segundo trimestre de 2024, revertendo o prejuízo de R$ 784 milhões de igual período de 2023, informou a empresa na quarta-feira, 14. A receita líquida da companhia foi de R$ 14,93 bilhões, aumento de 22,3% na comparação anual.

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A empresa apresentou Ebitda ajustado de R$ 2,621 bilhões, alta de 160,4%, com margem de 17,6%, avanço de 9,3 pontos porcentuais. Segundo a BRF, é o melhor Ebitda para o período da história.

A companhia atingiu a menor alavancagem em nove anos, de 1,14 vez. Há um ano, era de 3,75 vezes. Já a sua dívida líquida recuou 41,5%, para R$ 8,932 bilhões. A companhia também informou geração de caixa livre de R$ 1,728 bilhão. No segundo trimestre de 2023, a empresa havia apresentado consumo de caixa de R$ 694 milhões.

A margem Ebitda da BRF no Brasil foi de 15,7%. Segundo a companhia, o resultado refletiu o crescimento significativo do volume de vendas em todas as categorias em que atua, com destaque para o portfólio de processados.

Fora do Brasil, a margem Ebitda da companhia foi de 21%. A alta foi, de acordo com a BRF, impulsionada pela recuperação de preços em diversos destinos de venda e pela estratégia de diversificação de novos mercados. A empresa conquistou 32 novas habilitações para exportação, que contribuíram para o aumento do volume exportado e para a maximização da receita.

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A companhia comercializou 1,244 milhão de toneladas de produtos de abril a junho deste ano, alta de 5,4% em comparação com o volume de 1,180 milhão de toneladas de produtos de um ano antes. No segmento Brasil, a receita operacional líquida foi de R$ 6,872 bilhões, alta de 5,8% em comparação com igual intervalo do ano passado.

O preço médio dos produtos recuou 2,3%, para R$ 11,81 o quilo. Já no segmento internacional, a receita líquida foi de R$ 7,073 bilhões, alta de 16,8% na comparação anual. Por lá, o preço médio por produto avançou 10,4%, para R$ 12,71.

Segundo a empresa, o BRF+ 2.0, o seu programa de eficiência, segue apresentando melhora nos indicadores e consolidou R$ 374 milhões em capturas no trimestre.

“A companhia apresentou neste trimestre um consistente resultado operacional, com crescimento robusto de margem em todos os mercados em que atua e aumento expressivo de volume”, afirmou o CEO da BRF, Miguel Gularte.

Com Estadão Conteúdo

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Guilherme Serrano

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