BRF (BRFS3) obtém autorização para reabertura de planta em Rio Verde
A BRF (BRFS3) comunicou nesta quinta-feira (30) que obteve autorização para retomar as operações na unidade de frangos e suínos de Rio Verde (GO), a partir de sexta-feira (1).
O fechamento da planta aconteceu em função da análise laboratoriais de água, por parte do Serviço de Inspeção Federal (SIF). A entidade investigou o sistema de abastecimento da companhia após receber uma denúncia anônima que alertava para a “não conformidades da água usada na unidade”.
Nesse sentido, o Ministério da Agricultura interditou a planta e condicionou reabertura do complexo ao cumprimento de certos requisitos. Entre eles está o “compromisso que os valores de turbidez apresentados ao SIF serão reais com os valores aferidos”.
A companhia do ramo alimentício comunicou que foi apresentado um plano abrangente para a resolução dos apontamentos identificados pela entidade a respeito do sistema de abastecimento de água do complexo. A BRF ainda informou que foram incluídas as devidas ações necessárias de melhoria.
“Adicionalmente, a BRF demonstrou e assegurou ao órgão a consistência e conformidade de seus controles relacionados ao tema”, salientou a companhia.
Em nota, empresa destacou ainda que “a BRF enfatiza seu compromisso com os princípios fundamentais e inegociáveis com a segurança, integridade e qualidade e não tem economizado esforços para continuar aprimorando os seus processos e controles internos”.
BRF fecha acordo para encerrar investigação nos EUA
A BRF anunciou, na quinta-feira (23), que iria pagar US$ 40 milhões (R$ 221,3 milhões) aos acionistas estadunidenses para encerrar uma série de investigações contra a companhia.
Saiba mais: BRF (BRFS3) fecha acordo para encerrar investigação nos EUA
Segundo a companhia, o acordo refere-se à Class Action, ação intitulada de “BRF S.A. Securities Litigation”, movida em Nova York. A companhia aceitou o acordo “para encerrar todas as demandas pendentes e que possam vir a ser propostas por pessoas ou entidades que compraram ou de outra forma adquiriram American Depositary Receipts (ADRs) de sua emissão entre 4 de abril de 2013 e 5 de março de 2018″.
“O acordo expressamente prevê a negativa de qualquer conduta irregular
por parte da BRF ou que qualquer autor tenha sofrido quaisquer danos ou tenha sido prejudicado por qualquer conduta alegada nesta Class Action“, informou a companhia.