Braskem tem queda de 76% no lucro do segundo trimestre
A petroquímica brasileira Braskem registrou uma baixa no lucro do período de abril a junho deste ano. Na noite da última quarta-feira (7), a empresa divulgou o lucro de R$ 129 milhões. A variação negativa foi de 76% em comparação ao igual período de 2018.
A Braskem conseguiu uma relevante melhora em seus resultados operacionais no Brasil e nos EUA. Entretanto, na Europa e no México, a empresa está encarando uma desaceleração. Além disso, a empresa ainda enfrenta um bloqueio de recursos por conta de um incidente em Alagoas.
A receita líquida da empresa apresentou uma alta de 3% ante o mesmo período de 2018. Entretanto, o Ebitda teve baixa de 49%. Dessa forma o lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização foi para R$ 1,61 bilhões.
Em relação ao primeiro trimestre, porém, o Ebtida avançou 12%. “Enfrentamos um cenário petroquímico desafiador, principalmente para polietileno, por causa do crescimento econômico ainda lento e por uma guerra comercial entre os Estados Unidos e a China com efeitos ainda incertos. Em momentos assim, temos de ser ainda mais diligentes e focados na nossa gestão de custos e seguir criando valor para a companhia”, relata Fernando Musa, presidente da Braskem.
A demanda por resinas chegou a 1,3 milhões de toneladas. O número significa um salto de 1% na comparação ano a ano. Entretanto, em relação ao trimestre anterior, houve um recuo de 7%.
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Investimento da Braskem
A Braskem está em movimento para conseguir finalizar a construção de sua sexta fábrica de Polipropileno (PP) nos Estados Unidos. A obra encerrou o segundo trimestre 65,5% concluída. O investimento feito foi de US$ 485 milhões.
A Braskem explica o aumento no Ebtida, em relação ao trimestre de janeiro a março, pelo aumento operacional das plantas de Polipropileno (PP) nos EUA, o crescimento no volume de vendas de químicos no Brasil e por manter os maiores spreads internacionais de químicos em um alto patamar.
