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Braskem apresenta plano para fechar mina de sal em Alagoas

Braskem realizou sua teleconferência nesta quinta-feira

Braskem realizou sua teleconferência nesta quinta-feira

A Braskem apresentou nesta quarta-feira (26) um plano de fechamento da mina Salgema, em Alagoas, para a Agência Nacional de Mineração (ANM).

Na mina, a Braskem produz o sal-gema, matéria-prima utilizada na cadeia do plástico. Conforme informado pela companhia, os funcionários serão mantidos.

O presidente do Tribunal de Justiça de Alagoas, Tutmés Airan, anunciou nesta quarta-feira o bloqueio de R$ 3,7 bilhões das contas da petrolífera. No entanto, a empresa declarou que irá decorrer da decisão.

Anteriormente, Airan propôs a compra das 10 mil casas do bairro de Maceió que foi prejudicado pela companhia. Assim, a Braskem deveria construir um cinturão verde para que a Justiça absolvesse a responsabilidade da empresa.

Danos estruturais em Maceió

Conforme órgãos públicos de Alagoas, a Braskem é responsável por uma série de danos estruturais em Maceió que podem levar ao afundamento de bairros da cidade.

Em relatório, o Serviço Geológico Nacional informou que as atividades praticadas pela empresa estavam comprometendo os solos dos bairros Pinheiro, Bebedouro e Mutange.

Saiba mais: PGR tenta barrar distribuição de dividendos da Braskem

A Justiça de Alagoas solicitou o bloqueio de R$ 6,7 bilhões da empresa para indenizar as pessoas que foram afetadas pelos danos causados pela companhia.

Em decorrência do bloqueio, a Procuradoria Geral da República (PGR) recorreu, na última semana, recorreu da decisão concedida pela presidência do Superior Tribunal da Justiça (STJ) de liberar dividendos da Braskem.

Possibilidade de abandonar operações em Alagoas

A Braskem pode deixar as operações em Maceió (AL) em até seis meses. A companhia discute a possibilidade devido à paralisação de atividades no estado. As informações são da “Gazeta Web”.

Saiba mais: Braskem pode deixar operações no Alagoas; cotação das ações sobe 10%

mineração do sal-gema na região sofreu uma paralisação, desde o dia 9 de maio. A interrupção das atividades foi sugerida pela Justiça, e os Ministérios Públicos Federal e Estadual.

A possível transferência da Braskem foi apontada como única saída viável para a sobrevivência da controlada pelo Grupo Odebrecht. Logo, a nova mineradora da petrolífera pode ser no Espírito Santo.

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