A operação americana da Braskem (BRKM5) deve ser vendida em separado para que a Novonor (ex Odebrecht) possa ampliar os lucros vendendo sua fatia de 50,1% na companhia. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Enquanto isso, a operação brasileira da Braskem não deve ser vendida em partes separadas. A ideia é que as fábricas americanas seriam subvalorizadas, caso ligadas às operações brasileiras.
Além disso, petroquímicas dos Estados Unidos estariam interessadas na negociação, em razão de ganhos de escala.
Até o fim de junho as propostas de compra para a fatia de 50,1% da Novonor na Braskem devem ser apresentadas, enquanto ainda nesta semana fundos dos EUA discutem a negociação.
A condução se dá pelo Morgan Stanley, banco de investimentos americano.
Um dos interessados na fatia seria o Mubadala, companhia de investimentos dos Emirados Árabes Unidos. A venda de refinaria RLAM, localizada na Bahia, já teve o fundo soberano dos Emirados como comprador, com previsão de ter aquisição totalmente fechada até o fim de 2021.
Além disso, após a compra da Sasol pela Lyondell Basell em outubro, a mesma não teria mais interesse em uma fatia de 100% da Braskem. Ainda em 2019 a companhia holandesa quase comprou a petroquímica inteira e, agora, segue com interesses em relação à fatia societária.
Braskem despontou no início do mês
Na lacuna de tempo da primeira semana de junho, a Braskem teve um desempenho de 13,86% de alta nas ações, sendo a segunda melhor companhia do Ibovespa no acumulado de sete dias.
O desempenho foi catapultado por mudanças em práticas de governança corporativa.
Cotação atual de BRKM5
Atualmente cada ação ordinária de Braskem apresenta um preço de R$ 56,90, após queda de 1,24% no pregão de quarta-feira (17).