A empresa do ramo petroquímico Braskem (BRKM5) pode ser dividida em blocos de ativos separados por regiões. A operação teria como objetivo aumentar o resultado para os vendedores, segundo fontes informaram ao jornal Valor Econômico nesta segunda-feira (19).
As fontes ouvidas pelo jornal destacaram que “o foco é mesmo maximizar o valor”.
De acordo com o jornal, a Novonor (ex-Odebrecht), dona de cerca de 38,25% da Braskem, continua com a intenção de vender sua fatia em uma só operação. No entanto os potenciais compradores mostraram mais interesse em operações específicas da petroquímica.
Segundo a reportagem, durante a etapa em que os compradores enviaram as ofertas não vinculantes, os interessados apresentaram propostas por toda a participação da Novonor, e também pelas operações nos Estados Unidos e no continente Europeu.
Já a operação brasileira da Braskem não deve ser vendida em partes separadas, informa a reportagem do jornal.
O processo de venda da companhia, liderado pelo Morgan Stanley, atualmente está na fase de escolha das ofertas não vinculantes já apresentadas.
Braskem fará resgate total de notes de 5,375% com vencimento em 2022
Ainda nesta segunda-feira, a Braskem informou que a Braskem Finance Limited realizará no dia 27 de julho o resgate total dos notes (bônus) de 5,375% com vencimento em 2022.
A companhia explica que preço do resgate será o maior valor entre o total do montante principal, mais juros incorridos e não pagos e montantes adicionais, se houver, exclusive a data de resgate, ou a soma do valor presente dos pagamentos programados restantes, com uma taxa de desconto de 0,50% (taxa do tesouro americano).
Última cotação da BRKM5
A ação da Braskem (BRKM5) encerrou o pregão dessa segunda-feira em queda de 1,74%, cotada a R$ 59,38. Durante esse ano, o papel da petroquímica, negociado na Bolsa de Valores de São Paulo (B3), acumula uma alta de 151,93%, frente ao fechamento a R$ 23,57 ao final de dezembro do ano passado.
Com informações do Estadão conteúdo.