Braskem (BRKM5): Odebrecht inicia conversas com possíveis compradores, diz jornal

Nesta terça-feira (6), a Novonor, antiga Odebrecht, teria começado a negociar com potenciais compradores da sua participação de 38,3% na petroquímica Braskem (BRKM5), segundo fontes informaram ao jornal Valor Econômico, nesta quarta-feira (7).

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De acordo com as pessoas próximas ao grupo, a Odebrecht espera estra mais próxima de um acordo formal sobre a venda da sua fatia na Braskem até o final de 2021, ao passo que o fechamento é esperado para acontecer no ano que vem.

Atualmente a companhia estaria conversando com diversos potenciais compradores, com experiências no setor. Segundo as fontes, serão buscados compradores dos Estados Unidos, Oriente Médio, Europa, China, Japão e Sudeste Asiático.

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A venda da fatia na Braskem é parte do plano de recuperação judicial da empreiteira, que tem até julho de 2023 para concretizar a operação. A companhia mandatou o Morgan Stanley a reiniciar o processo de venda em agosto. Clique aqui e veja mais sobre o assunto.

Além disso, a Petrobras (PETR4) também intenciona vender sua parte na petroquímica. A estatal conta com 36,1% do capital social da Braskem, o que a torna a segunda maior acionista na companhia.

Veja também:

Braskem investe R$ 430 milhões na manutenção de suas unidades do Grande ABC

A petroquímica paralisou, desde a última segunda-feira (5) uma parte de sua operação no Polo Petroquímico do Grande ABC (SP). O objetivo é fazer a manutenção da planta de Químicos e Polietilenos (Q3 CK, Q3 IN e PE7).

A Braskem informou que a medida estava sendo planejada há cerca de dois anos e que investirá mais de R$ 430 milhões em cerca de 40 projetos de melhorias e manutenção do complexo.

A petroquímica diz que nesse período modernizará o sistema elétrico que atende à central petroquímica Q 3 CK. O projeto prevê a troca de turbinas à base de vapor por motores elétricos de alto rendimento, suportados por uma nova unidade de cogeração de energia alimentada por gás residual do processo de produção petroquímica.

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Segundo a empresa, essa mudança estrutural permitirá que o processo produtivo da fábrica se torne energeticamente mais eficiente, com redução no consumo de energia estimada ao equivalente gasto por uma cidade com um milhão de habitantes.

A Braskem afirma que para não causar impactos no fornecimento de produtos, planejou o aumento de seu estoque.

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Laura Moutinho

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