Braskem (BRKM5): Novonor pode vender na Bolsa participação na petroquímica para pagar dívidas, diz jornal
Na próxima segunda-feira (20) os credores da Novonor devem conhecer a nova proposta da companhia para vender sua participação na Braskem (BRKM5), segundo informações do jornal Valor.
Fontes afirmaram ao jornal que a antiga Odebrecht pode fazer uma oferta subsequente de ações (follow-on) para vender suas ações da Braskem, mas tudo depende da Petrobras (PETR4), que também pretende vender sua participação de 36,1% na petroquímica.
Além disso, o Bradesco (BBDC4) Itaú (ITUB4), Santander (SANB11), Banco do Brasil (BBAS3) e o BNDES, bancos credores da Novonor, também precisam aprovar a operação. O montante levantado com a venda das ações deve ser usado para que a antiga Odebrecht pague sua dívida com os bancos.
Hoje, a participação da Novonor de 38,3% do capital da Braskem equivale a cerca de R$ 19,3 bilhões, segundo o jornal, e a companhia deve pagar R$ 14 bilhões aos credores.
A Novonor havia proposto em julho último que a Braskem fosse dividida em blocos de ativos separados por regiões. A operação teria como objetivo aumentar o resultado para os vendedores, segundo fontes informaram ao jornal Valor, em meados de julho.
A Novonor tinha a intenção de vender sua fatia em uma só operação. No entanto os potenciais compradores mostraram mais interesse em operações específicas da petroquímica.
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Braskem e SCG Chemicals estudam produzir bioeteno e polietileno na Tailândia
A Braskem assinou, por meio da sua subsidiária Braskem Netherlands, um memorando de entendimento com a SCG Chemicals para realizar estudos visando a criação de uma nova planta de desidratação de bioetanol na Tailândia.
Segundo comunicado ao mercado, se o projeto for implementado, a nova unidade conjunta da Braskem com a SCG Chemicals deve produzir bioeteno e o polietileno (PE) I’m GreenT bio-based.
A unidade ficará dentro do complexo petroquímico da SCG Chemicals, em Map Ta Phut, província de Rayong, no sul da Tailândia. A execução do investimento está sujeita à conclusão dos estudos, ao acordo mútuo entre as empresas e à aprovação pelos órgãos de governança competentes, segundo a Braskem.